Nathalia Cavalcante
O filme “O nome da Rosa”, de 1986, do diretor Jean-Jacques Annaud, é baseado no livro de mesmo
título de Umberto Eco. A obra fílmica retrata – por meio de uma investigação
realizada por franciscanos –, as questões religiosas embebidas em símbolos e
sígnos. William de Baskerville (Sean Connery),
nomeado como “Mestre”, por um noviço que o acompanha, Adso Von Melk (Christian
Slater), se mobiliza para desvendar um mistério que cerca as mortes de monges
em um mosteiro italiano beneditino.
O ano é 1327, o
período concentra os mecanismos realizados pela igreja, como meio de alienar a
população, tendo como segundo escopo, o temor de quem ousasse contrariar as
imposições. Nesse momento histórico, indulgências eram ‘vendidas’. A inquisição
pregava a negação ao que não condizia às normas eclesiásticas; e os que
cometiam atentados às regras eram queimados, ainda vivos.