Nathalia Cavalcante
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Amor Vincet Omnia (1602 - 1603) |
O
filme de Derek Jarman apresenta o trajeto de Caravaggio até o reconhecimento,
ocorrido por intermédio do acolhimento de representantes da Igreja Católica.
Por consequência, o artista concebe em suas obras a religião, porém a
envolvendo com aspectos sociais, já que o artista procurava representar em suas
obras pessoas comuns, oriundas de uma condição de vida humilde. O
longa-metragem apresenta Caravaggio em três períodos diferentes: a infância
(Noam Almaz), a juventude (Dexter Fletcher) e a fase adulta (Nigel Terry). O
diretor adotou a narrativa não-linear. Dessa forma, Caravaggio inicia a trama em uma
cama, durante
um resquício de vida. A partir disso, o protagonista envolve a história por meio de sua narração. Assim, Jarman apresenta a vida de Caravaggio contada por meio de flashbacks, em
que o artista narra e conduz a trama até o auge, quando se tornou um artista de
renome.
Nesta
obra fílmica são evidenciadas as cores constantes na pintura desse ícone. O
vermelho recebe destaque principal, sendo possível de relacioná-lo à energia
adotada em torno de seu feito artístico e até mesmo a dramaticidade ilustrada,
também, no comportamento e na realidade íntima do artista. O diretor, aqui, se
atém unicamente ao protagonista, sua obra e comportamento.