
A camisa manchada
de sangue em um varal traça a vida de Tonho, personagem de Rodrigo Santoro.
Esse elemento delineia seu futuro, já que a partir do momento em que a mancha amarelar,
o ciclo gira novamente, e Tonho deve cumprir seu destino: Vingar a morte do
irmão mais velho. No entanto, a consequência desse ato, faria dele alvo da
família Ferreira, e quando a camisa do assassino de seu irmão completasse o
ciclo, Tonho deveria pagar com a vida, por sua ação.
Para amenizar e
contrastar com o árido das cenas, Pacu, irmão mais novo de Tonho, emaranha-se
na fantasia de um menino que lê as figuras de um livro, por não conhecer as
letras, e com os desenhos, inventa sua própria história. Um escape da
autoridade do pai que cobra, incessantemente, a vingança que Tonho deve honrar.