tag:blogger.com,1999:blog-88766127520193512432024-03-23T06:22:25.368-03:00Cineticamente falandoNathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.comBlogger95125tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-28704272005978326972022-04-30T18:43:00.000-03:002022-04-30T18:43:47.522-03:00Na poltrona!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWsLSVritt4Aq-TN72WIOojeB7D0Moju_2oCW1BfJkHqxLs8tc6j-dp6oVgsa0UtHqI2MmLGTu4TgX9xxGJzxHH9V_ezfmmGdj4ujMZ1RtIuOjlbPt0-giGFlFrUNnUFbP96UOL-g5TSt5/s1600/Volver2.bmp"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 146px; FLOAT: left; HEIGHT: 216px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488253434579593122" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWsLSVritt4Aq-TN72WIOojeB7D0Moju_2oCW1BfJkHqxLs8tc6j-dp6oVgsa0UtHqI2MmLGTu4TgX9xxGJzxHH9V_ezfmmGdj4ujMZ1RtIuOjlbPt0-giGFlFrUNnUFbP96UOL-g5TSt5/s320/Volver2.bmp" /></a><strong><span style="color:#ff0000;">Cores de Almodóvar</span></strong>
<div><div><div>Texto: Nathalia Cavalcante </div><div>Fotos: Adoro Cinema <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4z223ROTRSSlmybohVBQgUdNlmjRRonqq2CSM6xoHlU4nhxjbguJvW5Mr5HBVWxOKY5_-urpLJ1nni5dPqJNEJciBehaFz9Y6S_8CsWvPppi0kfbdemlDu6lixg8Egpdmmvdj3l-iysqB/s1600-h/Volver1.bmp"></a></div>
<div align="justify">Em 121 minutos, mais uma vez é possível prestigiar as cores de Pedro Almodóvar em Volver, de 2006, seu terceiro fil<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwAvkN6IICNTRaINg7FCx21fi95bm6L9nKezCrftVSsHebTnj68nSaf9BQsvi-0j8_Id9y7e-hYcIFentit9WlJRIdlSKB843mmC26Ui4rcoBELf5cU0z_jPclCN3sBmK0YWseCP_5IGIj/s1600/Volver3.bmp"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 170px; FLOAT: right; HEIGHT: 114px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488253597844136210" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwAvkN6IICNTRaINg7FCx21fi95bm6L9nKezCrftVSsHebTnj68nSaf9BQsvi-0j8_Id9y7e-hYcIFentit9WlJRIdlSKB843mmC26Ui4rcoBELf5cU0z_jPclCN3sBmK0YWseCP_5IGIj/s320/Volver3.bmp" /></a>me com Penélope Cruz. A atriz espanhola interpreta Raimunda, mãe de uma adolescente de 14 anos, que trabalha, incansavelmente, para manter a casa. Como se isso não bastasse, seu marido tenta abusar sexualmente de sua filha, q<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglPP3gF181RDVteIF6jzBBwPTfHQZve-vpIlaBh-8mpFh17aHsIVKh6h2USgA9MFUofvJnKDdah3Pe_Jgq1eNgeH6ALuhgL6slm3gdeaPJu158aYlq6Bix5ICk7R2lfBj-OJSjoxUgJ3nu/s1600-h/Volver3.bmp"></a>ue acaba o matando em legítima defesa. Depois da morte do marido, Raimunda une-se mais à filha. Sole, irmã de Raimunda abriga Irene, a mãe delas, que havia <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5u4cghHvB-FFsT6Q5NmlZ4fjTqql8uNVqZD-A3erez7Z5N1BWSuxvR4bL6-YgnCCjXnNX85LxaGOGxpVFmj0RJGjhy5jeuYArYz_kNjXqn1bLb16jV3ZoHIWSuKPT3iyhOHqC9jjUsTpf/s1600/Volver1.bmp"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 159px; FLOAT: left; HEIGHT: 115px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488253800920839186" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5u4cghHvB-FFsT6Q5NmlZ4fjTqql8uNVqZD-A3erez7Z5N1BWSuxvR4bL6-YgnCCjXnNX85LxaGOGxpVFmj0RJGjhy5jeuYArYz_kNjXqn1bLb16jV3ZoHIWSuKPT3iyhOHqC9jjUsTpf/s320/Volver1.bmp" /></a>"morrido". A volta de Irene faz surgir revelações do passado. A partir daí desvendam-se segredos de família. Mesmo com essas tragédias, o diretor apresenta a trama com humor. Volver tem um enredo vivo, com personagens intensas. O longa-metragem recebeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz pela atuação de Penélope Cruz.</div></div></div>Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-5976748973623050352021-06-25T15:23:00.004-03:002021-06-25T15:45:37.025-03:00Festival de CinemaO Brasil ganhou o Prêmio de Público, na Seção Panorama Documentário, no Festival de Berlim, no último domingo (20). O documentário "A Última Floresta", foi escrito e dirigido por Luiz Bolognesi, em parceria com Davi Kopenawa Yanomami e demais colaboradores. O filme é um relato da comunidade indígena que demonstra sua importante proteção ao Meio Ambiente.<div><br /></div><div><br /></div><br /><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="398" src="https://www.youtube.com/embed/WAVOR3Ob1_g" width="480" youtube-src-id="WAVOR3Ob1_g"></iframe></div><br /><b:if cond="data:post.hasJumpLink"><div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more""><data:post .jumptext=""></data:post></a>
</div>
</b:if><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div><br /></div></div>
<head><script async="" data-ad-client="pub-3015707068596497" src="https://pagead2.googlesyndication
.com/pagead/js/adsbygoogle.js"></script><head></head></head>Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-54002978190488582442016-10-09T19:43:00.000-03:002016-11-03T16:41:36.849-02:00Vestido de Noiva<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpIKiPhaFO6piDXSZ6bj32lPo4gaL-g1c5h94r4c5cMZYpIAZQjqveCiWo7622SA4J8jCU9jLut88xGJ7u7WvsK7DTwKxD3n-7Ytj7BsW8b19jOxcNsh5LxAtik3cIEp0av6-_B8zDSy5V/s1600/753410.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpIKiPhaFO6piDXSZ6bj32lPo4gaL-g1c5h94r4c5cMZYpIAZQjqveCiWo7622SA4J8jCU9jLut88xGJ7u7WvsK7DTwKxD3n-7Ytj7BsW8b19jOxcNsh5LxAtik3cIEp0av6-_B8zDSy5V/s320/753410.jpg" width="216" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> O texto dramático de
Nelson Rodrigues intitulado “Vestido de Noiva” é dividido em três atos. As
personagens estão inseridas em três planos diferentes: realidade, alucinação e
memória. O fio condutor é Alaíde, que de forma fantasiosa, traça o enredo e seu
devido desenrolar. As personagens se ligam por uma tragédia: a morte. Fato
relatado com veemência ao longo da trama por todas as personagens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> O autor faz uso do mistério, criando
diversas reviravoltas, fazendo com que o leitor/espectador entre na história,
instigando seu respectivo interesse. A tragédia cotidiana, evidente na obra de
Nelson Rodrigues, revela as fraquezas do ser humano. A família é o alvo dessa
discussão, quando aos poucos uma moça com véu se revela na memória da falecida
Alaíde. O vestido de noiva cobiçado por Lúcia, irmã, é a grande ferida aberta,
causadora de discórdias, culminado em uma morte desejada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Alaíde está imersa em uma espécie de
purgatório, local onde lembranças se confundem com alucinações, sendo
evidentemente entendidas no plano da realidade, até vir à tona a identidade de
quem havia morrido. O primeiro sinal dessa alucinação se torna claro, quando
Alaíde, no início do primeiro ato, procura por Madame Clessi. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">As
personagens que dividem a cena com Alaíde são três dançarinas e dois homens que
lembram o rosto de seu marido, Pedro. Essas pessoas afirmam a morte da mulher,
porém Alaíde não se conforma. Após esse momento, Clessi surge. Afinal, como é
possível uma mulher dada como morta aparecer aos olhos da personagem? Assim,
com a ajuda de Madame Clessi, Alaíde arranca aos poucos da memória o que havia
ocorrido. Desde o suposto assassinado de seu marido, realizado por ela, à sua
própria morte. </span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> No entanto, as lembranças permanecem
turvas, por um longo tempo. A família de Alaíde se concentra no plano da
memória. Clessi no plano da alucinação e a realidade é tomada pelos
acontecimentos pós atropelamento, que culminou na morte de Alaíde. Até a
revelação de que essa personagem havia sido atropelada a dúvida permeia, pois é
possível ligar a tal morte á Clessi, também. Porém, a hipótese cai por terra
quando é exposta a maneira que a confidente de Alaíde foi morta. Por seu
namorado de 17 anos. Mais um fato que comprova a engenhosidade de Nelson
Rodrigues, ao ligar os acontecimentos sem entregá-los, sem oferecer por impulso
o caminho exato do desenlace. Abrindo caminho a uma reflexão de quais são as
verdadeiras personalidades dessas personagens que estão no papel/ palco. Alaíde
é a vítima ou é a fonte da maldade? Lúcia é a irmã traída? Pedro é o bom
marido? Quem é Clessi, afinal de contas? Todas as perguntas são respondidas no
terceiro ato. Alaíde pode ser a mocinha, também. Lúcia não é só a irmã traída.
Pedro não foi tão bom para Alaíde. Dúbias personalidades que resumem o ser
humano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Com
isso, se constrói o desfecho do drama psicológico criado por Nelson Rodrigues, segunda
peça do autor, levada ao palco, em 1943. A peça é caracterizada por problemas
familiares, devaneios, mesclado à realidade a ser desvendada. Nelson Rodrigues foi
um jornalista recifense, atuando no caderno policial, inicialmente, ajudando a
borbulhar em sua mente importantes histórias. O autor é conhecido por ter
desenvolvido crônicas, primeiramente, sobre futebol. Os textos dramatúrgicos,
bem como, suas crônicas, enaltecem o dia a dia, as fraquezas humanas. O homem e
a mulher são mostrados em suas duas faces: a boa e a má. <o:p></o:p></span></div>
<b:if cond="data:post.hasJumpLink">
</b:if>
<br />
<div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="https://www.blogger.com/null"><data:post .jumptext=""></data:post></a>
</div>
Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-59866482775320209672016-09-21T11:31:00.000-03:002016-09-21T11:32:11.058-03:00Theodoro de Bona<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: x-small;">Nathalia Cavalcante </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: x-small;">Colaboração: Cinevídeo 1</span></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbqhyphenhyphenDaHbh9QjAdVMNSBLUSH7zQfOy-keuKD6BnVFKp4ChmPuS1X9rw9pUZuWWynzMwZxu0RWxHMLoszEt1lzE_Z0p33KtwtX3vk5DcwhUFBxsd7JMAfLGl7DgDhcXfCdaPjmOvho2EOSe/s1600/Theodoro+de+Bona.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbqhyphenhyphenDaHbh9QjAdVMNSBLUSH7zQfOy-keuKD6BnVFKp4ChmPuS1X9rw9pUZuWWynzMwZxu0RWxHMLoszEt1lzE_Z0p33KtwtX3vk5DcwhUFBxsd7JMAfLGl7DgDhcXfCdaPjmOvho2EOSe/s200/Theodoro+de+Bona.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Theodoro de Bona em Morretes</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 0px;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-indent: 35.45pt;">No dia 11 de junho de 1904, nascia em
Morretes, Paraná, o pintor e professor Theodoro de Bona. Ainda criança muda-se
para Curitiba, e passa a estudar no Colégio Bom Jesus, onde começa a ter
contato com as artes. Faz curso de desenho, mais tarde torna-se aluno de
Alfredo Andersen. Em 1927, viaja para Veneza, na Itália, onde permanece durante
dez anos. Através de uma bolsa de estudos faz cursos nos quais pôde aperfeiçoar
técnicas de pintura. Na Europa descobriu a arte do pintor francês Paul Cézanne
e, com isso, levou a cor para suas obras. De Bona apresenta raízes
impressionistas, em que captam a impressão visual produzida por cenas e formas
derivadas da natureza e variações nela ocasionadas pela incidência de luz,
cores e contrastes para obter, plasticamente dinamismo e objetivos. A obra do
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdv2J-6AXDZHZ-f82ddwf0JoHZ02xtNyiiFL6XVXpsWDmfV2HVijRvxGNg2o0CgkV3O6tJCmydCT1TtW15CJh3s_VBcejqeqmnut_2PuKkNWiAewsFPoHkopCC3hp8WObLyxwXkxmqk737/s1600/Terra+Promerida+-+Imigrantes.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdv2J-6AXDZHZ-f82ddwf0JoHZ02xtNyiiFL6XVXpsWDmfV2HVijRvxGNg2o0CgkV3O6tJCmydCT1TtW15CJh3s_VBcejqeqmnut_2PuKkNWiAewsFPoHkopCC3hp8WObLyxwXkxmqk737/s200/Terra+Promerida+-+Imigrantes.JPG" width="161" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Terra Prometida/Imigrantes</td></tr>
</tbody></table>
artista é composta por paisagens, retratos e telas com sua família.</span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyswLZ1QSjKwPkWaLsllSTukt0KTQTLKf6wpD_VFDwsnUmsYbSSQJPAn3uB6V_ZyxePj26eO2zUs45x5oY0D3t2S6MxMR3srCqyYmKrxFoJC_05zxOOx_kCQ2YR-Zy8KdiqFJgFFY9DKvF/s1600/Funda%25C3%25A7%25C3%25A3o+de+Curitiba.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyswLZ1QSjKwPkWaLsllSTukt0KTQTLKf6wpD_VFDwsnUmsYbSSQJPAn3uB6V_ZyxePj26eO2zUs45x5oY0D3t2S6MxMR3srCqyYmKrxFoJC_05zxOOx_kCQ2YR-Zy8KdiqFJgFFY9DKvF/s320/Funda%25C3%25A7%25C3%25A3o+de+Curitiba.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fundação de Curitiba</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">O pintor possui várias telas expostas em
diferentes lugares. Duas delas, <i>Imigrantes
</i>e<i> A fundação de Curitiba</i>, estão
no Salão Nobre do Colégio Estadual do Paraná. O especialista em artes, Fernando
Bini define Theodoro de Bona como o mestre de todos nós, que recria paisagens. O
artista recebeu o título de Cidadão Honorário de Curitiba, outorgado pela
Câmara Municipal, em 1981, e a Comenda Honorífica da Ordem do Mérito da
República Italiana, no grau de Cavalieri Officiale, em 1983. Theodoro de
Bona falece em Curitiba em 1990.<o:p></o:p></span></div>
<b:if cond="data:post.hasJumpLink">
</b:if>
<br />
<div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="https://www.blogger.com/null"><data:post .jumptext=""></data:post></a>
</div>
Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-27512117160441427592016-09-11T16:48:00.003-03:002016-09-21T11:32:45.240-03:00A SANGUE FRIO – TRUMAN CAPOTE<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: x-small; line-height: 150%;"> Nathalia Cavalcante</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL51qAHxvY4_dRespSbz18rYrhO581J9FBPzXU-GtPnYpLfWsUiIRknFuS5qGO6S3ohwuPCrOwY1ZhNLaGPfoOlYEJRWsKF-ZotrPC2iHWpmEdSW2ravphx8Cwb_Nk-GViv0WHajNdWJS5/s1600/a_inspiracao_dos_jornalistas_capote.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL51qAHxvY4_dRespSbz18rYrhO581J9FBPzXU-GtPnYpLfWsUiIRknFuS5qGO6S3ohwuPCrOwY1ZhNLaGPfoOlYEJRWsKF-ZotrPC2iHWpmEdSW2ravphx8Cwb_Nk-GViv0WHajNdWJS5/s200/a_inspiracao_dos_jornalistas_capote.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
A reportagem de Truman Capote foi
publicada primeiramente, em quatro partes na revista <i>The New Yorker</i>. Posteriormente, transformada em romance, em 1965.
Capote faz uma compilação de informações a respeito do assassinato de quatro
membros da família Clutter: Herbert William Clutter, fazendeiro de 48 anos,
respeitado na comunidade; sua esposa Bonnie Fox Clutter, 45 anos, que sofria de
problemas nervosos; e seus filhos adolescentes, Kenyon Clutter, 15 anos e Nancy
Clutter, 16 anos. Moradores de uma pequena cidade chamada Holcomb, no Kansas,
Estados Unidos, uma família metodista, sem problemas com vizinhos. Essa era uma
questão que mais chamava a atenção entre os moradores e os investigadores, o
porquê dos assassinatos, se a família não apresentava pendências na cidade.<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrmetUnt8UWNFMV_rk9b9U1E2N6IoLrFqODAi1uaQaTOQ-grCn30V6OClVTQa9oyWwzyqXhCoXwB0XppL7Re8QXct11fxiYOC_VkIt08iFdub-vZGD085BmzVtu91EJMCkij4Aimn0ZQJe/s1600/4d55b-trumancapote.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrmetUnt8UWNFMV_rk9b9U1E2N6IoLrFqODAi1uaQaTOQ-grCn30V6OClVTQa9oyWwzyqXhCoXwB0XppL7Re8QXct11fxiYOC_VkIt08iFdub-vZGD085BmzVtu91EJMCkij4Aimn0ZQJe/s320/4d55b-trumancapote.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Truman Capote</td></tr>
</tbody></table>
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Capote
situa o leitor para que se possa entender como era o cotidiano da família
Clutter e em paralelo as ações de Dick e Perry os assassinos. O enredo é rico
em detalhes. A descrição mais impressionante, é em relação a forma como foram
encontrados na manhã de 15 de novembro de 1959. Toda a cidade se manteve em
alerta e desconfiada. Todos os moradores viraram alvo de suspeita. Bobby Rupp,
namorado de Nancy, também foi lembrado por ter sido o último a ver a família.
Apesar da suspeita, ele acreditava que esse era o papel da polícia. </span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Enquanto a população, da então pacata, Holcomb,
estava vivendo em meio aquele crime, os verdadeiros responsáveis fugiram para o
México. No decorrer das investigações e da viagem de Dick e Perry, é revelado o
passado dos criminosos, em especial, de Perry. Ele, que havia sofrido durante a
infância, apenas considerava o pai como família. Apesar de ele ter sido o
responsável pelos disparos, por um momento, em uma das conversas com Dick, se
perguntou por que haviam feito tal brutalidade. Acreditava que eles não eram
pessoas normais, enquanto Dick, afirmava o contrário. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOnbLwW670jcBXZoVwO7kB65qGPLYqkLRU7W2o9HeZiLKY4Y7srlppbsiBSHIYmR59g67G8tzyGPNygeREtArm_k4LrM-JzEUfl7HHAm4fn4wVOP7ofv-BDpv9KapfHVH920Ih0QXxKMyK/s1600/Dick+Hickock+and+Perry+Smith.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOnbLwW670jcBXZoVwO7kB65qGPLYqkLRU7W2o9HeZiLKY4Y7srlppbsiBSHIYmR59g67G8tzyGPNygeREtArm_k4LrM-JzEUfl7HHAm4fn4wVOP7ofv-BDpv9KapfHVH920Ih0QXxKMyK/s200/Dick+Hickock+and+Perry+Smith.jpg" width="175" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dick Hickock e Perry Smith</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Perry e Dick
voltaram para os Estados Unidos, e em janeiro de 1960 são capturados pela
polícia. Eles depõem e, a partir daí tomou-se juízo de que Dick planejou o
assalto à fazenda River Valley, propriedade da família Clutter e que o autor
dos disparos havia sido Perry. A causa do crime foi um cofre que não existia. Com
isso, Dick e Perry foram condenados à morte. Passaram-se cinco anos até o
enforcamento de ambos. Capote, por relatar o assassinato da família, não os
deixa como personagens principais. Os assassinos também possuem lugar em sua
obra. O crime e o desenrolar dele é o mote do enredo literário. Capote aponta
com mais veemência os fatores que merecem destaque, como Perry, por exemplo.
Truman Capote mostra o espaço onde ocorreram os acontecimentos de forma com que
seja possível ter ciência da cruel ação realizada por Dick e Perry. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: x-small; line-height: 150%;"><b>Leitura obrigatória para jornalistas e estudantes de jornalismo!</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Foram realizados dois filmes com base na obra de Truman Capote:</span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">A sague frio, de </span><span style="background-color: white; font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">Richard Brooks (1967)</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/ZTlJjmbKzSE/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/ZTlJjmbKzSE?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; text-indent: 47.2000007629395px;">Capote, de </span><span style="background-color: white; font-family: "arial" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">Bennett Miller, (2005)</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/cjvBYqp8b6U/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/cjvBYqp8b6U?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<b:if cond="data:post.hasJumpLink">
</b:if>
<br />
<div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="https://www.blogger.com/null"><data:post .jumptext=""></data:post></a>
</div>
Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-8722887881827657592016-08-29T01:00:00.000-03:002016-09-21T11:33:43.075-03:00CAMPOCONTRACAMPO<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><b>Documentário, 2016.</b></span><b:if cond="data:post.hasJumpLink"><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><b>
</b></span></b:if>
<br />
<div class="jump-link">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><b><a expr:href="data:post.url + "#more"" href="https://www.blogger.com/null"><data:post .jumptext=""></data:post></a>
</b></span></div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><b><a href="https://vimeo.com/153571393" target="_blank">Trailer</a></b></span><br />
<div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><b><br /></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><b>Direção de Nathalia Cavalcante</b></span></div>
<div>
<br /></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSrWwRqv9cRZ3yK2q2PSI0MzNm_kW18XL4jsrXaky4chEYvw8mGsBhQEE4Q_IKkbl4ywgDL5NRn7wRbs_3g3TSr2Iaqzy5YPdSOPH7Pff4_tHUpq_Wt43ZZ4Z-1-7_k5l1p61OL8kG6QDb/s1600/Poster+CAMPOCONTRACAMPO+-+Nathalia+Cavalcante.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSrWwRqv9cRZ3yK2q2PSI0MzNm_kW18XL4jsrXaky4chEYvw8mGsBhQEE4Q_IKkbl4ywgDL5NRn7wRbs_3g3TSr2Iaqzy5YPdSOPH7Pff4_tHUpq_Wt43ZZ4Z-1-7_k5l1p61OL8kG6QDb/s400/Poster+CAMPOCONTRACAMPO+-+Nathalia+Cavalcante.jpg" width="271" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOVMc2xPg9z86g1j41JY1g4n01QzK0XfP81gWa5OEAbJPusyL-AI1CJEAhINz6Uh_oKdzTgGxwUaBQ1WRS3Q-0v4lO_XB_O6DRgBTx3Se_AdO3PB3QVOmLWMf-fKSJcIG8XP7xm6K6qdAD/s1600/Fotografia+1+CAMPOCONTRACAMPO+-+Nathalia+Cavalcante.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOVMc2xPg9z86g1j41JY1g4n01QzK0XfP81gWa5OEAbJPusyL-AI1CJEAhINz6Uh_oKdzTgGxwUaBQ1WRS3Q-0v4lO_XB_O6DRgBTx3Se_AdO3PB3QVOmLWMf-fKSJcIG8XP7xm6K6qdAD/s320/Fotografia+1+CAMPOCONTRACAMPO+-+Nathalia+Cavalcante.jpg" width="320" /></a><span style="background-color: #f4f6f6; font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%; text-align: justify;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #f4f6f6; font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #f4f6f6; font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #f4f6f6; font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><b> Uma paixão chamada Cinema. A arte que inspira muitas pessoas faz parte da vida de
Estevão Furtado, um administrador que nunca deixou de lado sua admiração pela
sétima arte. Assim, Estevão, traz à tona memórias que se confundem com um
enredo cinematográfico.</b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: #f4f6f6; font-family: "arial" , "sans-serif"; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB9s6MQqL89C5shaTPsYOlc69i_I0NXrn6GnuKQCOiPZqPU0t5Ta38qaD6AzgT7zBz7Q-RD19M71LcWqSocYSUhUJYnGtMvkopJPLij7qDt6ZJoG8jx7tZQT1g8vOFSSavzZ-KvBzYC3Rs/s1600/Fotografia+2+CAMPOCONTRACAMPO+-+Nathalia+Cavalcante.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB9s6MQqL89C5shaTPsYOlc69i_I0NXrn6GnuKQCOiPZqPU0t5Ta38qaD6AzgT7zBz7Q-RD19M71LcWqSocYSUhUJYnGtMvkopJPLij7qDt6ZJoG8jx7tZQT1g8vOFSSavzZ-KvBzYC3Rs/s320/Fotografia+2+CAMPOCONTRACAMPO+-+Nathalia+Cavalcante.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="background-color: #f4f6f6; font-size: x-small; line-height: 21.8999996185303px;"><b>Produção, Roteiro e Direção</b></span></span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="background-color: #f4f6f6; font-size: x-small; line-height: 21.8999996185303px;"><b>Nathalia Cavalcante</b></span></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="background-color: #f4f6f6; line-height: 21.8999996185303px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="background-color: #f4f6f6; line-height: 21.8999996185303px;"><b>Assistência de Direção</b></span></span></span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="background-color: #f4f6f6; font-size: x-small; line-height: 21.8999996185303px;"><b>Herminia Motta</b></span></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="background-color: #f4f6f6; line-height: 21.8999996185303px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="background-color: #f4f6f6; line-height: 21.8999996185303px;"><b>Direção de Fotografia e Montagem</b></span></span></span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="background-color: #f4f6f6; font-size: x-small; line-height: 21.8999996185303px;"><b>Nathalia Cavalcante</b></span></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="background-color: #f4f6f6; line-height: 21.8999996185303px;"><b><br /></b></span></span>
</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT8Av1yJbWioEXn-eVAWHbNcLnaYQwwpETR7F2hrcicG6HC4RKARqWdf9zJusYAsLh4XTDKU5TxvG74acYWc-efs9cfe8KSZHxELVid28Trt4l-0i33Y2RmQyufcu4kS0gRp9ZzZ2EjLed/s1600/Fotografia+3+CAMPOCONTRACAMPO+-+Nathalia++Cavalcante.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black; font-family: "courier new" , "courier" , monospace; font-size: x-small;"><b><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT8Av1yJbWioEXn-eVAWHbNcLnaYQwwpETR7F2hrcicG6HC4RKARqWdf9zJusYAsLh4XTDKU5TxvG74acYWc-efs9cfe8KSZHxELVid28Trt4l-0i33Y2RmQyufcu4kS0gRp9ZzZ2EjLed/s320/Fotografia+3+CAMPOCONTRACAMPO+-+Nathalia++Cavalcante.jpg" width="320" /></b></span></a><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="background-color: #f4f6f6; font-size: x-small; line-height: 21.8999996185303px;"><b>Câmera</b></span></span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="background-color: #f4f6f6; font-size: x-small; line-height: 21.8999996185303px;"><b>Estevão Furtado</b></span></span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="background-color: #f4f6f6; font-size: x-small; line-height: 21.8999996185303px;"><b>Nathalia Cavalcante</b></span></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="background-color: #f4f6f6; line-height: 21.8999996185303px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="background-color: #f4f6f6; line-height: 21.8999996185303px;"><b>Som Direto</b></span></span></span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="background-color: #f4f6f6; font-size: x-small; line-height: 21.8999996185303px;"><b>Herminia Motta</b></span></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSrWwRqv9cRZ3yK2q2PSI0MzNm_kW18XL4jsrXaky4chEYvw8mGsBhQEE4Q_IKkbl4ywgDL5NRn7wRbs_3g3TSr2Iaqzy5YPdSOPH7Pff4_tHUpq_Wt43ZZ4Z-1-7_k5l1p61OL8kG6QDb/s1600/Poster+CAMPOCONTRACAMPO+-+Nathalia+Cavalcante.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a>Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-44230824730994412802015-02-09T16:58:00.003-02:002021-06-25T12:39:04.061-03:00A Via Láctea<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">Por Nathalia Cavalcante</span><br />
<br />
Heitor e Júlia formam o casal fio condutor da
trama realizada por Lina Chamie. Repleto de labirintos que fazem o espectador
adentrar na história que apresenta um relacionamento em conflito, envolvendo
metáforas em conjunto com a cidade que, consecutivamente, se torna mais uma
personagem. Uma característica marcante de uma narrativa não-clássica,
empregada nessa obra, ao som de música clássica intensa, de acordo com a
aflição de Heitor, é a exposição imediata desse personagem, em meio a uma
desordem interna. A situação é revelada de modo a não identificar, em primeira
instância, a razão que o fez se encontrar em tal estado.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVpabO_uRhbnFI1il99WdxkHfGgUO36feSoVNplK-urATLuxMBlYSVp50-LDXVrDaKaD3HdLZHyVwPg9-Tu-QuFz68hpg2kQ6MtcMqekMa1zD4yEH6YqIUFsVDV8xm_j-cjiU2chd63_4K/s1600/fotoalta_12.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVpabO_uRhbnFI1il99WdxkHfGgUO36feSoVNplK-urATLuxMBlYSVp50-LDXVrDaKaD3HdLZHyVwPg9-Tu-QuFz68hpg2kQ6MtcMqekMa1zD4yEH6YqIUFsVDV8xm_j-cjiU2chd63_4K/s1600/fotoalta_12.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alice Braga (Júlia), Marco Ricca (Heitor) e Lina Chamie</td></tr>
</tbody></table>
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
“A Via Láctea” (2007) não oferece o tempo ao
espectador para absorver as informações. Heitor e a cidade são exibidos na
tela. O personagem está estarrecido e, a princípio, somente ele tem o
conhecimento de quê o levou àquela atitude. Lina Chamie proporciona de modo
moderado os dados necessários para construir o questionamento proposto por sua
obra. A não-linearidade auxilia nesse quesito, pois torna o enredo em um
emaranhado de elementos a serem compreendidos, ou pelo menos, criadas
possibilidades adversas em torno do tratado. Mesmo apresentando subsídios que,
no primeiro contato não oferecem respostas concretas, “A Via Láctea” possui um <i>plot</i> rico em detalhes, que permitem
desenvolver um ritmo acerca das situações pautadas na história. Desse modo,
Metz, reforça que, <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: xx-small; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Um
grande e permanente equívoco paira sobre a definição do cinema ‘moderno’.
Subentende-se e às vezes afirma-se que o ‘jovem cinema’ o ‘cinema novo’, teria
ultrapassado o estágio da <i>narração</i>,
que o filme moderno seria objeto absoluto, obra que pode ser percorrida em
qualquer direção, que teria expulso de certa forma a narratividade,
constitutiva do filme clássico (1972, p. 173).</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Isso porque, além da não-linearidade, a
diretora interage com o imaginário de Heitor. Devaneios construídos em um
estado de coma, compreendido nos minutos finais do filme. Logo, “acentua-se um
conflito dialético entre a realidade e a ficção, o destino e a história, o real
e o imaginário” (SGANZERLA, 2001, p.23). Conexão possível de ser feita com o
relacionamento com a cidade. Assim, como
no instante em que o casal conversa em um terraço, sobre o tempo que poderia
durar a relação. Nesse momento, estão imersos em posicionamento <i>plongée</i>. São Paulo está abaixo, estando
o casal à mercê de uma condição inquietante, perturbadora. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: xx-small; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Como
a ficção só se revela para a leitura através da ordem da narrativa que aos
poucos a constitui, uma das primeiras tarefas do analista é descrever essa
construção. A ordem, porém, não é simplesmente linear: não se deixa decifrar
apenas com o próprio desfile do filme. Também é feita de anúncios, de lembranças,
de correspondências, de deslocamentos, de saltos que fazem da narrativa, acima
de seu desenvolvimento, uma rede significante, um tecido de fios entrecruzados
em que um elemento narrativo pode pertencer a muitos circuitos (...) (AUMONT <i>ET AL</i>, 1995, p. 108).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
A
diretora apresenta recursos que denotam a um caminho. As primeiras aparições de
Heitor, consecutivamente, as primeiras imagens do filme, o revelam em uma ação
de confusão, na sequência, percebe-se apenas que um carro freou ao encontrar o
protagonista. Esse mesmo momento é repetido em outra ocasião, sendo
compreendido que, essa ação provocou o acidente, próximo ao desfecho. Dentro desse
jogo não-linear, Lina Chamie, insere elementos que se conectam ao encerramento,
como: o aviso de locutores da rádio, em
relação ao acidente com uma pessoa; passagem de uma carreata fúnebre; o som de
sirene de ambulância; batimentos cardíacos.<o:p></o:p><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGx8kKQrnuK4MInSBRuI4pGc2NhJX6fF4EezT1RXOMhNTKt3rfDSlFI5TNb-RzJrN3QKhBJCeJI_5BstVw4FfymHaUIqW8SE_659jQTzyo5FtmcBYnOroxvne3TflRdTPMmjigo5FHw8ME/s1600/fotoalta_1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="136" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGx8kKQrnuK4MInSBRuI4pGc2NhJX6fF4EezT1RXOMhNTKt3rfDSlFI5TNb-RzJrN3QKhBJCeJI_5BstVw4FfymHaUIqW8SE_659jQTzyo5FtmcBYnOroxvne3TflRdTPMmjigo5FHw8ME/s1600/fotoalta_1.jpg" width="200" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
Contudo,
essa obra fílmica mostra ao espectador a fábula (história), desse casal em
descoberta, tem em seu <i>plot, </i>movimentações,
tanto de imagem quanto de som, que conduzem de modo atenuado ao destino de
Heitor e Júlia. A escolha pela não-linearidade e repetições de cenas, porém com
a focalização adversa, como no momento em que o casal se conhece em um teatro,
após o primeiro ato da peça “As Bacantes”, em que o personagem foi despido. Inicialmente,
Heitor é o guia, ocorrendo a condução de Júlia após o desdobramento de fases
diferentes desse devaneio. Sobre a linearidade, Aumont <i>et al</i>, dizem,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="font-size: x-small;">A <i>ordem</i> compreende as diferenças entre o
desenvolvimento da narrativa e o da história: acontece, com frequência, que a
ordem de apresentação dos acontecimentos dentro da narrativa não seja, por
motivos de enigma, suspense ou interesse dramático, aquela na qual eles
supostamente deveriam se desenvolver. Trata-se, portanto, de procedimentos de
anacronia entre as duas séries. Assim, pode-se mencionar depois, na narrativa,
um acontecimento anterior na diegese: é o caso do <i>flashback</i>, mas também de qualquer elemento da narrativa que obrigue
à reinterpretação de um acontecimento que fora apresentado ou compreendido
anteriormente de uma outra forma (1995, p. 116).</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
No
teatro, Heitor pôde ter o primeiro contato com sua mentora, Júlia. A jovem cita
um trecho do monólogo de Desdêmona, personagem de, “<span style="background: white; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Otelo, o
Mouro de Veneza”, de</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> </span>William Shakespeare. Ali, Júlia inicia sua
interferência na história de Heitor, o provocando, de modo a chamá-lo à vida, à
aventura. Porém, o homem não se vê no mesmo universo de Júlia, por conta da diferença
de idade. Assim, pode-se questionar a identificação de Heitor com o anti-herói,
pois tende a se comportar de modo indiferente em relação aos acontecimentos a
sua volta, de certo modo acuado. Tendo como principal iniciativa manter o
relacionamento com Júlia. Essa personagem é a fortaleza de Heitor, que se
posiciona de forma fragilizada, se escondendo no papel de professor e escritura
de livros.<o:p></o:p><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0W9C-GJWppV6g89OFlErJgC7SPR6fxQo_FxHiyBwwamfOmlxRaqNMuMapiDBTyRqi2Ae3BPS4Nj0vDD1s3-Bsm0huNNeIlcTmkB8u8CoDG1RKVxmWgVMSNw-yAHrLZTc6ASD2DWmm4gRp/s1600/fotoalta_5.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0W9C-GJWppV6g89OFlErJgC7SPR6fxQo_FxHiyBwwamfOmlxRaqNMuMapiDBTyRqi2Ae3BPS4Nj0vDD1s3-Bsm0huNNeIlcTmkB8u8CoDG1RKVxmWgVMSNw-yAHrLZTc6ASD2DWmm4gRp/s1600/fotoalta_5.jpg" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
Entretanto,
quando percebe a invasão de Tiago (Fernando Alves Pinto), na relação, reconhece
o chamado da namorada e parte ao seu encontro. Mas, a partir desse instante
Heitor é tomado pela inconsciência. Os elementos apresentados ao longo do filme
remetem à sua morte. Tiago torna-se seu guardião do limiar, interferindo, no
relacionamento. Instigando Heitor a criar sombras, como o ciúme exaltado, fato
que provoca o acidente que culminou em sua morte, por andar desesperado pela
rua. A partir disso, Heitor, estabelece ligação com elementos significantes na
construção de sua personalidade, como por exemplo, sua infância. Um cachorro é
atropelado, que pertencia a um menino [ele quando criança]. O sangue do animal
impregna em sua camisa, na mesma posição de seu ferimento, resultante do
acidente. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<o:p></o:p><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjH7kYHVItE17odvMl9iMqWo5CJA0RJXuGi0YNjH84nqp1-v_BcFes4wu4lm82s0R239tWyx4ITlwfJQBywJX1Rc-aFMy7cuAY8Fs77Eaq-r4iJyU-I1Xit_JdF4gqymcdRWYR3FARIS-v/s1600/fotoalta_2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjH7kYHVItE17odvMl9iMqWo5CJA0RJXuGi0YNjH84nqp1-v_BcFes4wu4lm82s0R239tWyx4ITlwfJQBywJX1Rc-aFMy7cuAY8Fs77Eaq-r4iJyU-I1Xit_JdF4gqymcdRWYR3FARIS-v/s1600/fotoalta_2.jpg" width="200" /></a></div>
A
interação de Júlia com os carneiros, lembranças de sua mãe, quando o ninava, e
a conexão com essa mulher em uma cama de hospital até o falecimento,
presenciado por Heitor. A intervenção de um assaltante, ao provocar
questionamentos, afirmando que o personagem não precisaria do relógio. No
entanto, quando a situação de Heitor é esclarecida, o espectador se depara com
Júlia, ao lado de seu namorado, segurando em sua mão desfalecendo e, em seu
pulso o relógio, comprovando a alucinação de Heitor.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: xx-small; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Frequentemente o objectivo é mesmo praticar uma anti-ilusão como forma
de perturbação, provocação e interpelação do espectador. Daí que a coerência
seja muitas vezes substituída por premissas criativas assentes na colagem e
montagem mais ou menos acidentais e abruptas de elementos, no ciclo
ininterrupto e repetitivo do loop, na rasura ou denúncia dos próprios materiais
fílmicos, na estranheza da justaposição de temas e motivos visuais muitas vezes
heterogéneos e na manipulação explícita da velocidade, das texturas ou das
tonalidades das imagens (NOGUEIRA, p.122).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJk5iF2jAzbmqVaARCfDCGuLnS6_suG6Ze36_hwJ1w9et4LCtQY4lSStx3RWC0VaO_23CIsJ-QTTn5DqZioex4NO6Oxxxwhf3Ged6gSTJq3klqsG_ekW8L3Lg_jTa2gyI6wpart6_qHM96/s1600/a+via+lactea.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJk5iF2jAzbmqVaARCfDCGuLnS6_suG6Ze36_hwJ1w9et4LCtQY4lSStx3RWC0VaO_23CIsJ-QTTn5DqZioex4NO6Oxxxwhf3Ged6gSTJq3klqsG_ekW8L3Lg_jTa2gyI6wpart6_qHM96/s1600/a+via+lactea.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"> Dessa forma, é possível
acrescentar que “A via láctea” propõem indagações consistentes a respeito de
conflitos internos dos personagens em questão. A identificação com o gênero
drama pode ser afirmada, por razões do desfecho, mas essa narrativa
não-clássica se concentra de modo despreocupado em relação a essa
“classificação”. A observação se aproxima ao fato de se prender às relações
humanas e como desencadeiam.<o:p></o:p></span><br />
<span style="line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br /></span>
<span style="line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br /></span>
<span style="line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br /></span>
<span style="line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br /></span>
<span style="line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br /></span>
<span style="line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br /></span>
Referências Bibliográficas<br />
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
AUMONT, Jacques; BERGALA, Alain; MARIE, Michel;
VERNET, Marc. <b>A estética do filme</b>. Trad. Marina Appenzeller. Campinas:
Papirus, 1995.<o:p></o:p></div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
SGANZERLA, Rogério. <b>Por um cinema sem limite</b>. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2001.<o:p></o:p></div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
METZ, Christian. <b>A significação do cinema</b>. Trad. Jean-Claude Bernardet. São Paulo:
Perspectiva, 1972.<o:p></o:p></div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
NOGUEIRA, Luís. <b>Géneros Cinematográficos – Manuais de Cinema II</b>. Covilhã: Livros
LabCom, 2010.</div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
<o:p></o:p></div>
</div>
<b:if cond="data:post.hasJumpLink">
</b:if>
<br />
<div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="https://www.blogger.com/null"><data:post .jumptext=""></data:post></a>
</div>
Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-56061104713434843802015-02-09T16:22:00.000-02:002021-06-25T14:28:42.349-03:00Bresson<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Por Nathalia Cavalcante </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjXJkzCtmvqDjqt_hmgJ5RXOmRab82jw72bsfM2DEFjBIkUhsNp-5oS6ZiD4bruHrfTtUpIrWlaqSEMfz65E3682F7iZvfEdh0wkuQg4hptNeiRINr1uNGJzW_qaQNM4fR5V7Ix1okZGEW/s1600/bresson.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjXJkzCtmvqDjqt_hmgJ5RXOmRab82jw72bsfM2DEFjBIkUhsNp-5oS6ZiD4bruHrfTtUpIrWlaqSEMfz65E3682F7iZvfEdh0wkuQg4hptNeiRINr1uNGJzW_qaQNM4fR5V7Ix1okZGEW/s1600/bresson.jpg" height="200" width="146" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Robert Bresson</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Robert Bresson
apresenta em sua obra a essência captada pelo cinematógrafo, assim designado
pelo diretor, de onde pertenciam seus filmes. “Filmes de cinematógrafo:
emocionais, não interpretativos” (BRESSON, 2005, p. 79). Para provocar a
coerência na forma de transmitir uma história, Bresson unia a simplicidade, sem
efeitos, ou despida de elementos que pudessem desviar o foco e tornarem-se
maiores em relação a seus modelos. “Quantidade, enormidade, falsidade dos meios
cedendo o lugar à simplicidade e precisão. Tudo conduzindo à medida <i>do que basta a você</i>” (2005, p. 79). <o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
Atores eram considerados viciados em
trejeitos teatrais e carregavam impurezas ao personagem. Por isso, os modelos,
até a experiência bressoniana, não haviam se relacionado com o meio
cinematográfico. Para Bresson, eles sim, transportavam a alma do personagem,
naturalmente. Afastados de preceitos que pudessem caracterizá-los como robôs,
comandados por ordens de diretores. “Modelo. Sua voz (não trabalhada) nos dá
sua personalidade, sua filosofia, bem mais que seu aspecto físico” (2005, p.
62). As ações não eram mecânicas, mas sim, naturalizadas, conforme a
necessidade requisitada pela história e, consecutivamente, os personagens.
Bresson buscava esse objetivo, incessantemente. “Os gestos que ensaiavam vinte
vezes mecanicamente, seus modelos vão domá-los, soltos na ação do seu filme”
(2005, p. 58)</div>
<a name='more'></a><div style="text-align: justify;">
. <o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 0cm;">Sendo dessa forma,
os modelos eram seu principal desígnio. A consequência desse trabalho refletia
na lente do cinematógrafo, que se preocupava em ações e rostos libertos de
interpretações, mas sim, o embebidos no ser. A captura desses modelos em
sintonia com o universo fílmico, não necessitam de inserções de movimentos
desnaturalizados da câmera. “Os </span><i style="text-indent: 0cm;">travellings
</i><span style="text-indent: 0cm;">e </span><i style="text-indent: 0cm;">panorâmicas</i><span style="text-indent: 0cm;"> aparentes não
correspondem aos movimentos do olho. É separar o olho do corpo. (Não utilizar a
câmera como uma vassoura)” (2005, p. 78).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 0cm;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
Além dessas características, Bresson
prezava por sons diegéticos, inseridos diretamente na cena, longe de músicas
inseridas posteriormente, como forma de provocar um grau de emoção ao
espectador. A natureza das passagens se relaciona com os modelos como, por
exemplo, em “Uma mulher suave”, de 1969, em que a personagem principal interage
com um vitrola e imprime nas músicas escolhidas, suas indagações sobre a vida.
O som deve ter autonomia e responder por sua presença. “Um som não deve jamais
socorrer uma imagem, nem uma imagem socorrer um som” (2005, p. 52). Assim como
na realidade, em que os sons fazem parte do cotidiano, são próprios dele, sem a
inclusão futura. Assim como os modelos, personagens únicos, com exceção de
Jean-Claude Guilbert, que participou, em 1966, de “A grande testemunha” e, em
1967, em “Mouchette, a virgem possuída”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAl5V_pAvfvA_18zM461VYqJ9N1_ZlZExwMr-M_QFp1zDvg7ZfZ7B6wrdcGKyswLRl-2_m8iHj72hro4_6XpZMdHxZ6NbgVxanerYE_aVzDxxnUqhwtHBHxhlIXY_b3eXJbUAOJThjwK4n/s1600/%7B501F0236-88A5-4609-864B-3F1DA6CC9201%7D_a-grande-testemunha-640.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAl5V_pAvfvA_18zM461VYqJ9N1_ZlZExwMr-M_QFp1zDvg7ZfZ7B6wrdcGKyswLRl-2_m8iHj72hro4_6XpZMdHxZ6NbgVxanerYE_aVzDxxnUqhwtHBHxhlIXY_b3eXJbUAOJThjwK4n/s1600/%7B501F0236-88A5-4609-864B-3F1DA6CC9201%7D_a-grande-testemunha-640.jpg" height="180" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A grande testemunha</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Robert Bresson, então, trabalhava em
seus filmes de cinematógrafo de forma metódica, procurando ressaltar o porquê
de suas escolhas, e como essas refletiam na obra. A realidade bressoniana
compreendia na sensibilidade, avesso ao automatismo, que segundo Bresson, era
vigente na interpretação de atores e a maneira empregada, por eles, em sua
definição de arte. Por isso, “o verdadeiro não está incrustado nas pessoas
vivas e nos objetos reais que você utiliza. É um ar de verdade que suas imagens
adquirem quando você as reúne numa certa ordem” (2005, p. 65).</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge99I-zvnhpvTYc8JmuT_6FWI_ZltJ67ldD4lLGVCITFv5jEYWIEwUGZ92ReHfMdiRZ9qL3KjtBOLqKi1-_chzoyy2ghK9MNW18o8trRmDbQCBJKgAB3hgxinKlf-ppVGCeWcNb0wRwlnD/s1600/11200121.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge99I-zvnhpvTYc8JmuT_6FWI_ZltJ67ldD4lLGVCITFv5jEYWIEwUGZ92ReHfMdiRZ9qL3KjtBOLqKi1-_chzoyy2ghK9MNW18o8trRmDbQCBJKgAB3hgxinKlf-ppVGCeWcNb0wRwlnD/s1600/11200121.jpeg" height="196" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small; text-align: justify;">Mouchette</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
Contudo, Bresson expressava o ser em
autoconhecimento. “A precisão das relações impede o cromo. Quanto mais as
relações são novas, mais o efeito de beleza é vivo” (2005, p. 65). O modelo
encontrava por si só, a partir desse entendimento bressoniano, a realidade
fílmica. “AS RELAÇÕES QUE ESPERAM OS SERES E AS COISAS PARA VIVER [sic]” (2005,
p.65). E assim, Bresson, conduzia ao cinematógrafo corpos em descobrimento.
Mãos vivas e ações genuínas, lágrimas banhadas de emoção própria. A verdade de
Bresson longe do automatismo, mas imbuída em autenticidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<b>REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
BRESSON, Robert. <b>Notas sobre o
cinematógrafo</b>. Trad. Evaldo Mocarzel e Brigitte Riberolle. São Paulo: Iluminuras,
2005.<o:p></o:p></div>
</div>
<b:if cond="data:post.hasJumpLink">
</b:if>
<br />
<div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="https://www.blogger.com/null"><data:post .jumptext=""></data:post></a>
</div>
Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-38711098176676176242014-12-10T16:19:00.000-02:002021-06-25T14:21:58.693-03:00Gravidade<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"> Por <a href="https://www.facebook.com/cmnathalia" target="_blank">Nathalia Cavalcante</a> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfpMIKVE0GC0acG47cOD3XeIGELmSPBiDhMZkVW8hNzSSyGtJ0zi6b1AeQyquQWQo3iJLDqkWtKNhWgo1cjAa7y4bZ_O6t4LeYVqNLm7O9-AEcz-CsgT5_vpTgEGGdxWLxVh2Uh9gDnv97/s1600/gravidade+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfpMIKVE0GC0acG47cOD3XeIGELmSPBiDhMZkVW8hNzSSyGtJ0zi6b1AeQyquQWQo3iJLDqkWtKNhWgo1cjAa7y4bZ_O6t4LeYVqNLm7O9-AEcz-CsgT5_vpTgEGGdxWLxVh2Uh9gDnv97/s1600/gravidade+2.jpg" width="320" /></a> A
narrativa clássica apresenta características que a faz obedecer a determinados
pontos que podem auxiliar na compreensão imediata, por parte do espectador.
Isso porque, filmes inseridos nesse contexto expõem causas de um problema e
seus efeitos. Geralmente, são lineares, mas podem conter o recurso de <i>flashbacks</i>, porém evitam o desenvolvimento
contínuo de idas e vindas da trama. Existe um conflito a ser solucionado e
motivações para tais acontecimentos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
Entre
outros elementos, a prolixidade é absorvida como meio de evidenciar as razões
pelas quais surgiram os incidentes. A decupagem empregada nessas obras corresponde
ao objetivo a ser alcançado pelo realizador. Xavier aponta que,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: xx-small; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="font-size: xx-small;"><b>As correlações
entre o desenvolvimento dramático e o ritmo da montagem, assim como o jogo de
tensões e equilíbrios estabelecido no desfile das configurações visuais, são
dois instrumentos à disposição de qualquer cineasta. O que é característico da
decupagem clássica é a utilização destes fenômenos para a criação, no nível
sensorial, de suportes para o efeito de continuidade desejado e para a
manipulação exata das emoções (2005, p.34).</b></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 0cm;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeiirDD3AATC1ZOJOTPjbOESEl4EwloTQrPWb5eo1V-Bx_JrSNXz_eDDcqnp3Cwhb2SRS9TuuzYD86R3t7wUvU9D534gp7h7Yw1a1PSNfPz1VpANZDl0S8JVVA8ZGhnY1TDvodWnkq8kf1/s1600/gravidade+7.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="115" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeiirDD3AATC1ZOJOTPjbOESEl4EwloTQrPWb5eo1V-Bx_JrSNXz_eDDcqnp3Cwhb2SRS9TuuzYD86R3t7wUvU9D534gp7h7Yw1a1PSNfPz1VpANZDl0S8JVVA8ZGhnY1TDvodWnkq8kf1/s1600/gravidade+7.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small; text-align: justify;">Alfonso Cuarón</span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; text-indent: 0cm;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
O diretor, Alfonso Cuarón, imprime em “Gravidade” (2013) a organização linear, discutida a
seguir. Com isso, se apropria dessa redundância, pois a história necessita
ressaltar os dilemas e a tentativa de uma engenheira médica – em missão
espacial –, para retornar à sua realidade.<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; text-indent: 0cm;"> </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-align: justify;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: start; text-indent: 0cm;">
<span style="text-align: justify; text-indent: 0cm;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 24px;"> </span></span></span><br />
<a name='more'></a><span style="text-align: justify; text-indent: 0cm;"> Alfonso
Cuarón traça a história de uma Engenheira médica, que está em sua primeira
missão espacial, Dra. Ryan Stone, acompanhada pela tripulação, porém de forma
constante por Matthew Kowalski (George Clooney), um astronauta veterano. Por
razões de um choque com estilhaços oriundos da um satélite, a nave
estadunidense é atingida, levando a cabo a vida de toda a tripulação, restando
a princípio, Stone e Kowalski. Devido a novas interferências, Stone torna-se a
única sobrevivente, criando um embate em torno de suas tentativas de voltar à Terra. A engenheira, neste instante, faz a travessia do primeiro limiar, não
podendo voltar atrás em suas decisões (VOGLER, 2006).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
O
diretor, ao longo do enredo, não se confronta com artifícios, de certo modo,
corriqueiros como o <i>flashback</i>. O
filme é relatado de forma linear, a partir do instante em que os personagens já
estão efetuando uma ação. Sendo assim, o <i>plot
</i>de “Gravidade” aborda a missão, já em andamento, até o desfecho de Ryan,
quando retorna ao seu destino. Cuarón apresenta o recorte desse momento da vida
das personagens. Sendo assim, a diegese fílmica. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
De
acordo com Vanoye, “O termo diegese, próximo, mas não sinônimo de história
(pois de um alcance mais amplo), designa a história e seus circuitos, a
história e o universo fictício que pressupõe (ou ‘pós-supõe’), em todo caso,
que lhe é <i>associado</i> (...)” (1994,
p.10). O diretor, portanto, revela os percalços vivenciados pela protagonista de modo a acompanhar gradativamente sua busca pelo objetivo. A questão do <i>flashback</i>, mencionada anteriormente,
teria espaços dentro da trama, porém a opção de Cuarón foi a de manter a
linearidade e a focalização no contexto das ações de Ryan.<br />
<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXQfoeDfjZt2YQklTTZ5bUiNZpsDfCbGDvPiDULB2HQOvsntMIlTzjRF9bzm5IbkFibDOz23-oeL9-cUbj0heHrsjwbXpstk9TctfJudmj3Uv5PNfeHaNvRl1Oq1EMKJP8WtBP_DKHxZzZ/s1600/Gravidade+3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="102" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXQfoeDfjZt2YQklTTZ5bUiNZpsDfCbGDvPiDULB2HQOvsntMIlTzjRF9bzm5IbkFibDOz23-oeL9-cUbj0heHrsjwbXpstk9TctfJudmj3Uv5PNfeHaNvRl1Oq1EMKJP8WtBP_DKHxZzZ/s1600/Gravidade+3.jpg" width="320" /></a> Isso
porque, por exemplo, no instante em que a protagonista é indagada por seu
mentor<a href="file:///C:/Users/Nathalia01/Documents/FAP/Baggio/Trabalho%20-%20ALC2.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Batang; mso-fareast-language: KO;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>, Kowlaski, sobre sua vida
pessoal, em que Ryan, a heroína<a href="file:///C:/Users/Nathalia01/Documents/FAP/Baggio/Trabalho%20-%20ALC2.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Batang; mso-fareast-language: KO;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>, relata sua rotina, de
certo modo, apática, direcionando ao acontecimento da morte de sua filha,
Sarah. Neste momento, poderia haver o recurso do <i>flashbak</i>, com lembranças de seu cotidiano e a filha, ainda em vida,
ou mesmo no instante do acidente que culminou no falecimento. No entanto, o
espectador mantém a atenção às ações das personagens, que embora estejam
ansiosos em chegar ao destino – base russa – os movimentos se tornam lentos, recurso
empregado de acordo com os devaneios e recordações do instante. De um plano
conjunto, o espectador passa a observar em um primeiro plano, Ryan, pois neste
momento existe a relevância de instigar o entendimento da situação emocional
dessa personagem. De acordo com Xavier, <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: xx-small; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><b>(...)
temos a continuidade produzida como resultado de uma manipulação precisa da
atenção do espectador, onde as substituições de imagem obedecem a uma cadeia de
motivações psicológicas. Passamos de um plano de conjunto a um primeiro plano
de um rosto porque, da própria natureza da ação representada, surge uma
solicitação que é atendida justamente por esta mudança de plano (2005, p.33).</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBMq_qz5K5NsGCuraGzRfFz330DNuq0NBxipx65LBL46KIQu8j2zNR_bfmT7se4Hi3QLiS2FrfIA7mNWADAii_ElPMaKTU34-nAkkPfNP5eR7j7PGyThlU68Zx3DAGzdsClzIwJrMxutfu/s1600/Gravidade+4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBMq_qz5K5NsGCuraGzRfFz330DNuq0NBxipx65LBL46KIQu8j2zNR_bfmT7se4Hi3QLiS2FrfIA7mNWADAii_ElPMaKTU34-nAkkPfNP5eR7j7PGyThlU68Zx3DAGzdsClzIwJrMxutfu/s1600/Gravidade+4.jpg" style="cursor: move;" width="200" /></a> Esse
recurso é agregado às cenas em que Ryan deve arriscar decisões importantes para
sua sobrevivência. Kowalski é o responsável por impulsionar e motivar Ryan a
dar continuidade à missão de voltar à Terra, apesar dos momentos de medo
pressentidos pela protagonista. A engenheira, contudo, tende a revelar ações de
encorajamento, perante o seu chamado à aventura, ou seja, a passar pelo
desconhecido para alcançar a meta. Dessa forma, Kowalski é o elemento
propulsor, como no instante em que Ryan recusa o chamado e se vê acuada e
aceitando a possibilidade da morte na estação chinesa, depois de ter passado
pela russa. O experiente astronauta reaparece no imaginário da personagem, para
indicar o caminho a ser seguido, e que ainda restavam alternativas para esse
fim. Sobre essa questão, Bordwell, comenta que,</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><b>O
filme hollywoodiano clássico apresenta indivíduos definidos, empenhados em
resolver um problema evidente ou atingir objetivos específicos. Nessa sua
busca, personagens entram em conflito com outros personagens ou com
circunstâncias externas. A história finaliza com uma vitória ou derrota
decisivas, a resolução do problema e a clara consecução ou não-consecução dos
objetivos (2005, p. 278-279)</b></span><span style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><b>. </b><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
Dessa forma, o exemplo de “Gravidade”, como
narrativa clássica, traça a concatenação do enredo de modo objetivo, gera um
escopo, possível de ser identificado pelo espectador. Nesse exemplo existe a
objetividade e a clara apresentação da trajetória e os meandros a serem
solucionados durante a trama. Para tanto, Bordwell (2005), apresenta a designação
de fábula e <i>syuzhet</i>. De acordo com o
autor, fábula está relacionada à história a ser contada em ordem cronológica
dos acontecimentos, <i>syuzhet</i>, oferece
a exposição ordenada das ações da fábula.<o:p></o:p><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFqXWqWYlYuzEmJyOMNqHIhNu5yHE2OR8kNoaMUNEh2oeBUiVOIrRVHsMscFDw71VIzXkVvpewTDzpmOicsor8LmuIAOdRREHYVt4Rl_ASyiYB_0SZ5U8-aYAmcfjUQSStGC8TM_1EN8Pz/s1600/gravidade+5.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="98" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFqXWqWYlYuzEmJyOMNqHIhNu5yHE2OR8kNoaMUNEh2oeBUiVOIrRVHsMscFDw71VIzXkVvpewTDzpmOicsor8LmuIAOdRREHYVt4Rl_ASyiYB_0SZ5U8-aYAmcfjUQSStGC8TM_1EN8Pz/s1600/gravidade+5.png" width="200" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
Assim, “Gravidade” harmoniza as ações em que o
espectador observa, em termos de imagem e sonoridade, desde a apresentação da
ambientação do filme, com a Terra em evidência, na primeira imagem com ausência
de som, já que os personagens estavam em uma missão espacial, onde o som não se
propaga. Neste momento, é possível ouvir ao longe a conversa estabelecida por
Ryan e Kowalski. Em conjunto, Cuarón abre espaço para planos subjetivos, em que
o espectador tem a oportunidade de enxergar por meio da visão de Ryan. Sobre
esse aspecto, Browne, menciona que, “a identificação nos convida, como
espectadores, a estar em dois lugares ao mesmo tempo: onde está a câmera e
‘com’ a pessoa representada” (2005, p.240). A fábula, além disso, revela o que
o espectador pode deduzir a partir do que é visível. Ou seja, as relações não
explícitas entre Ryan e sua vida cotidiana, levando a uma possível fragilidade
da engenheira.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
Com isso, embora a história esteja inserida em
ambiente incomum, além das ações exageradas nas tentativas de ida à estação
russa e, em seguida, à chinesa, de modo incrível, a questão a ser abordada é a
narração clássica imbuída por Cuarón. “Gravidade” soma a linearidade à narração
clássica, evidenciando a todo o momento o objetivo da protagonista. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; tab-stops: 7.1pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: xx-small; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><b>No plano do <i>syuzhet</i>,
o filme clássico respeita o padrão canônico de estabelecimento de um estado inicial
de coisas que é violado e deve ser restabelecido. Na verdade, os manuais
hollywoodianos há muito insistem em uma fórmula que é resgatada pela análise
estrutural mais recente: a trama é composta por um estágio de equilíbrio, sua
perturbação, a luta e a eliminação do elemento perturbador (BORDWELL, 2005, p.
279).</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9mbMVSuolOlcxROKsWnnN3EZpxdde8yphdDazFZWbg9rGFX9PIqEhR40fmlKHhZ70T-fZ9FA7aUoIqtlYkRqBs67WJZs9FGJvdzQ_0aUTomvEJnSh0JEmIULE8GbsYICznLFck4RXPy65/s1600/gravidade+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9mbMVSuolOlcxROKsWnnN3EZpxdde8yphdDazFZWbg9rGFX9PIqEhR40fmlKHhZ70T-fZ9FA7aUoIqtlYkRqBs67WJZs9FGJvdzQ_0aUTomvEJnSh0JEmIULE8GbsYICznLFck4RXPy65/s1600/gravidade+1.jpg" width="200" /></a></div>
Dentro
desse contexto, a obra de Cuarón se relaciona de forma híbrida a dois gêneros:
drama e ação. O primeiro, pois existem elementos dramáticos relacionados à
psicologia da personagem e suas autoindagações, bem como, sua relação com o Universo,
estando absorvida por ele, e passando por conhecimento em relação à sua própria
capacidade. Porém, sem aprofundamento. Nogueira
menciona diferentes gêneros e suas respectivas características. O autor traz
distintas referências sobre o drama. A respeito de “Gravidade”, o drama bélico
relatado por Nogueira, se aproxima das particularidades do filme em questão.
Isso porque, Ryan tende a se fortalecer e proporcionar seu autoconhecimento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<b><span style="font-size: xx-small; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">O drama bélico remete necessariamente para
circunstâncias de elevada violência como são necessariamente os cenários de
guerra ou as suas consequências; perante o inimigo e perante a morte, o indivíduo
questiona ou descobre a sua plena e autêntica humanidade (ou a sua ausência) (2010,
p. 24).</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O segundo gênero refere-se ao modo como as
personagens são expostas às missões. Tendo de passar por estações espaciais de
modo eficaz, como ocorreu com Ryan. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: xx-small; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="font-size: xx-small;"><b>A
constante exposição a uma sucessão de filmes leva o público a reconhecer que
certos elementos formais são dotados de um significado extra. (...) Isso pode
ser mais bem compreendido através da noção de que um filme de gênero depende de
uma combinação de novidade e familiaridade (BUSCOMBRE, 2005, p. 315).</b></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Sobre as características de uma obra fílmica de
ação, Nogueira lembra que, “o seu objectivo é, portanto, proporcionar ao
espectador um experiência [sic] de grande hedonismo. Os filmes tendem, desse
modo, a esgotar o seu potencial hermenêutico muito rapidamente” (2010, p. 18).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd8-M8MTTK_M_kiplb5WqXcl0-rkx305u84djY1oJwDpBVKqLoIftz4Oes45-tgWPHPm_b1zRR4hJHC9zeG6Yp6P4wxkRQXZZER7qyxOczhIsz85mPftUtcuvzgNHJIm3izaq8ErLpsS8J/s1600/gravidade+6.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd8-M8MTTK_M_kiplb5WqXcl0-rkx305u84djY1oJwDpBVKqLoIftz4Oes45-tgWPHPm_b1zRR4hJHC9zeG6Yp6P4wxkRQXZZER7qyxOczhIsz85mPftUtcuvzgNHJIm3izaq8ErLpsS8J/s1600/gravidade+6.jpg" width="200" /></a>É interessante salientar as questões políticas, apontadas de modo
subjetivo, sem explicar o porquê da presença. Cuarón no primeiro instante
revela a estação estadunidense, sendo posteriormente, atingida por estilhaços
da estação russa. Ryan e Kowalski, depois do choque, conseguem sobreviver e
partem a caminho desta que os atingiu. Ali, somente Ryan encontra refúgio,
demonstrando sua fragilidade em uma posição fetal, a harmonia da arte e
fotografia reforça essa possibilidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Com a iminência da morte, a engenheira se desloca para fora, com a
intenção de retirar o paraquedas que impedia a sua fuga. Os trajes russos,
vestidos pela protagonista são modestos, em relação aos de seu país. Na estação
chinesa, a comunição é restrita. Como forma de auxiliá-la, Kowalski (mentor),
reaparece. Dessa forma, “Gravidade” destaca suas características de narração
clássica, com ferramentas que permitem o dinamismo do enredo, sem a
interferência de elementos adversos, que possam desviar-se desse contexto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<br />
TRAILER<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/wbunNoNdsN8" width="560"></iframe>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
</div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 0cm;">
<a href="file:///C:/Users/Nathalia01/Documents/FAP/Baggio/Trabalho%20-%20ALC2.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Batang; mso-fareast-language: KO;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">“A função do Mentor é preparar o herói para
enfrentar o desconhecido”</span> <span style="font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">(VOGLER, 2006, p.35).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 0cm;">
<a href="file:///C:/Users/Nathalia01/Documents/FAP/Baggio/Trabalho%20-%20ALC2.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Batang; mso-fareast-language: KO;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US"> </span><span style="font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">“(...) a história de um herói é sempre uma jornada. Um herói sai de seu
ambiente seguro e comum para se aventurar em um mundo hostil e estranho”
(VOGLER, 2006, p.35).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
<div class="MsoFootnoteText">
REFERÊNCIAS</div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
BORDWELL, David. <b>O cinema clássico hollywoodiano: normas e princípios narrativos</b>.
In: RAMOS, Fernão Pessoa (org). <b>Teoria
contemporânea do cinema</b>. Volume II. São Paulo: Senac, 2005. <o:p></o:p></div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
BROWNE, Nick. <b>O espectador-no-texto: a retórica de <i>No tempo das diligências</i></b>. In: RAMOS, Fernão Pessoa (org). <b>Teoria contemporânea do cinema</b>. Volume
II. São Paulo: Senac, 2005. <o:p></o:p></div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoFootnoteText">
</div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
BUSCOMBRE, Edward. <b>A idéia de gênero no cinema americano</b>.
In: RAMOS, Fernão Pessoa (org). <b>Teoria
contemporânea do cinema</b>. Volume II. São Paulo: Senac, 2005.</div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
NOGUEIRA, Luís. <b>Géneros Cinematográficos – Manuais de Cinema II</b>. Covilhã: Livros
LabCom, 2010.<o:p></o:p></div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
VOGLER, Christopher. <b>A jornada do escritor: estruturas míticas
para escritores</b>. Trad. Ana Maria Machado. 2ª edição. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2006.<o:p></o:p></div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 0cm;">
XAVIER, Ismail. <b>O Discurso
Cinematográfico – A Opacidade e a Transparência</b>. 3ª ed. São Paulo:
Paz e Terra, 2005.<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Referncia" style="margin-top: 0cm;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Batang; mso-fareast-language: KO;"> </span></b><span style="color: red; mso-ansi-language: PT-BR;"> <o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; text-indent: 0cm;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<b:if cond="data:post.hasJumpLink">
</b:if>
<br />
<div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="https://www.blogger.com/null"><data:post .jumptext=""></data:post></a>
</div>
Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-51630825825621657402014-08-06T19:37:00.004-03:002021-06-25T14:22:08.107-03:00Trilogia das Cores<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: x-small;">Nathalia Cavalcante</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC00N6BbcLNFEdtLKLNFvawtATDeqIvgjdPS4eJEL-3XLyWtaWDJFNCZf5qnxKVkRgGkElro1nNCKsf6_MAtAYXiyfxbgOdZGU6PosEH1q9LDoYvD5SWxKlOtAvZBBtuHgjHzHxJ37-V4x/s1600/Trilogia+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC00N6BbcLNFEdtLKLNFvawtATDeqIvgjdPS4eJEL-3XLyWtaWDJFNCZf5qnxKVkRgGkElro1nNCKsf6_MAtAYXiyfxbgOdZGU6PosEH1q9LDoYvD5SWxKlOtAvZBBtuHgjHzHxJ37-V4x/s1600/Trilogia+1.jpg" height="164" width="320" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O diretor polonês
Krzysztof Kieslowski (1941 - 1996) apresenta entre 1993 e 1994 sua última obra:
Trilogia das Cores. Tendo como relação as cores da bandeira francesa: <i>Trois Couleurs – Blue </i>(1993), <i>Trois Couleurs – Blanc </i>(1994) e <i>Trois Couleurs – Rouge </i>(1994). Além das
cores, Kieslowski trouxe à tona os lemas, constituídos no período iluminista e
empregados durante a Revolução Francesa (1789): Liberdade, Igualdade e Fraternidade. O primeiro traz como mote a liberdade. Julie
(Juliette Binoche) conduz a trama. Após o acidente de carro em que perde marido
e filha, passa a conviver com a solidão. Kieslowski traça planos que permitem
compreender o panorama no qual esta personagem está absorvida. Closes, detalhes
que mostram a íris das personagens. Escolha que demonstra, de certo modo, a
angústia de Julie ao se ver sozinha. </span><o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZo-gu-uh2NKn92NGYpz5dHzlAhhkNHBBIT-ML5eSAVejJAAWqxawiG78lvvYfg_02_lGy4G4JExFFnoTBqrjr9pO9s6T6vMUwpLfA1JmvskJVBCNPQyOBMNUy5n5k5yh6CqhZnFhgqNTq/s1600/Trilogia+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZo-gu-uh2NKn92NGYpz5dHzlAhhkNHBBIT-ML5eSAVejJAAWqxawiG78lvvYfg_02_lGy4G4JExFFnoTBqrjr9pO9s6T6vMUwpLfA1JmvskJVBCNPQyOBMNUy5n5k5yh6CqhZnFhgqNTq/s1600/Trilogia+2.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O diretor optou por
marcar as cores pelas quais faz menção. O azul está presente em objetos de
cena. Na fotografia, principalmente, no início do filme. “... a percepção das
cores é menos de natureza física do que psicológica. Segundo Antonioni, ‘a cor
não existe de maneira absoluta. (...) Pode-se dizer que a cor é uma relação
entre o objeto e o estado psicológico do observador, no sentido de que ambos se
sugestionam reciprocamente’” (MARTIN, 2003, p. 69). </span><o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTKKGTnSwI76dDztrtbWQVRzAMJUAioh_ujCOPaefIaBS30bIJj6L9qgIz7qdvjpC1RSnR9RXsuKLoNCC7_0uzXFoJyHB41f6nX4fGvkpSpNQrMOyo_OcwDS2lXBTvBQdwEnjMpxdC3qcM/s1600/Trilogia+3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTKKGTnSwI76dDztrtbWQVRzAMJUAioh_ujCOPaefIaBS30bIJj6L9qgIz7qdvjpC1RSnR9RXsuKLoNCC7_0uzXFoJyHB41f6nX4fGvkpSpNQrMOyo_OcwDS2lXBTvBQdwEnjMpxdC3qcM/s1600/Trilogia+3.jpg" height="145" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A piscina onde Julie
pratica natação reflete a cor. A representação denota a condição psicológica da
personagem que mergulha, de forma literal, nessa situação. Mesmo tentando se
desvencilhar, percebe que suas atitudes são em vão. Isso porque, Julie, após o
falecimento da filha e do marido, um importante compositor, procura se desfazer
de tudo o que possa provocar lembranças. Aqui, a personagem deseja se libertar
do passado. Porém, as lembranças a aflige. Logo, Kieslowski, aponta razões para
esse incômodo. A obra, composição de Patrice, marido de Julie, não havia sido
finalizada, uma encomenda realizada pelo parlamento europeu. Nos momentos em
que Julie se vê acuada, a trilha incide, como um aviso. O diretor acrescenta
junto a inserção sonora, o <i>fade black</i>,
unido ao mesmo plano, fazendo parte assim, do pensamento da personagem. De
acordo com Burch, “a oposição provocada pelo distanciamento do “tema” visual e
a proximidade do “tema” sonoro produz um efeito surpreendente, assim como se
uma nova personagem tivesse entrado nesse mesmo quadro em primeiríssimo plano”
(1969, p. 120).</span><br />
<a name='more'></a><div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Kieslowski apresenta
elementos figurativos que abrem discussões a cerca da condição humana, como no
exemplo em que Julie encontra em seu novo apartamento uma ratazana com
filhotes. A protagonista não suporta ver a situação, não apenas pelo fato de
encontrar esses animais considerados repugnantes, mas também, por não tolerar qualquer
contato com representação materna. Assim como no momento em que está na piscina
e crianças pulam. Julie se sente incomodada, acuada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><i>Blue</i> revela que a liberdade almejada pela protagonista,
pode ser considerada uma idealização utópica, visto que na caracterização temporal
esboçada pelo diretor, o afastamento quisto por Julie não é possível de ser
concretizado em sua totalidade. Com isso, a personagem percebe sua condição e
permite um relacionamento. Nos últimos minutos, Kieslowski, retoma personagens
que compuseram o enredo e a solidão própria de cada um. A mãe de Julie que a
chamava de Marie-France, a amante de Patrice, grávida, em um exame, o rapaz que
viu o acidente de carro protagonizado por Julie, e a prostituta, que criou
vínculo de amizade com a personagem em questão.
</span><o:p></o:p></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif5b9NZF4vUyRzKn-Nl-04ec_tHnwU8Qmza-yanUFOT7V9Y6vhv5XYcaEPWzONlzNNb6nCTSzCRAMh-O8TDKmeITHbahiSEYiEq-tYgGRPml75u92QOudr7H0VtCMeljKBHJRIE-qisOqq/s1600/Trilogia+4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif5b9NZF4vUyRzKn-Nl-04ec_tHnwU8Qmza-yanUFOT7V9Y6vhv5XYcaEPWzONlzNNb6nCTSzCRAMh-O8TDKmeITHbahiSEYiEq-tYgGRPml75u92QOudr7H0VtCMeljKBHJRIE-qisOqq/s1600/Trilogia+4.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Em <i>Blanc</i>, Kieslowski traz o enredo sobre a
igualdade, direcionado por Karol (Zbigniew Zamachowski) e Dominique (Julie
Delpy). Dominique, francesa, deseja o divórcio, Karol, cabeleireiro polonês,
sem falar o idioma da então esposa, passa pelo tribunal sem defesas, já que
Dominique afirma a não consumação do casamento. Karol, humilhado, passa, a
partir desse momento, por diversos percalços, desde o cancelamento do cartão
bancário, até a passagem como mendigo por estações de metrô de Paris, tendo um
pente como instrumento musical. Dessa forma, chama a atenção do advogado
polonês<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: #333333; font-size: 8.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;"> </span></span><span style="background: white; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 8.0pt;">Mikolaj, que o ajuda de forma
inusitada a voltar à Polônia. Uma mala é o meio transporte. A condição do
personagem é, veementemente, reforçada neste momento.</span></span><o:p></o:p></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpOhxHYS6odrDMyem5-znTjHDU85lyAGzYjsKpPa2ucAR9dCx2FqoLdG1Zwgl6HvmTbZINkQQkY0w2hjTihNfZ4bLnPP4rUvqvNQch24I-JjX5e0RYB6_U0PI_q51pz0Dna90Nf-5JpCg0/s1600/Trilogia+5.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpOhxHYS6odrDMyem5-znTjHDU85lyAGzYjsKpPa2ucAR9dCx2FqoLdG1Zwgl6HvmTbZINkQQkY0w2hjTihNfZ4bLnPP4rUvqvNQch24I-JjX5e0RYB6_U0PI_q51pz0Dna90Nf-5JpCg0/s1600/Trilogia+5.jpg" height="180" width="320" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O diretor traça aqui
em diferentes momentos a cor branca, como representação do encontro com os
próprios conceitos, já que Karol, após enriquecer, promove a prisão de
Dominique. <span style="text-indent: 35.4pt;">A vingança motiva o
entendimento de Karol, que ainda existe o sentimento mútuo. A neve, o figurino
de Karol, quando está em casa, reflete esse incômodo do personagem por não
aceitar a separação, por isso, busca a igualdade. Assim como em </span><i style="text-indent: 35.4pt;">Blue, </i><span style="text-indent: 35.4pt;">este apresenta plano mais
fechados, os rostos são evidenciados. </span><span style="text-indent: 35.4pt;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpVydZbpmuhWnEtAGAUvGVCwQ4fcaxZ8sqrA4qvAvvFV2JDD9veEIJx74IKksnkvZd-wih-g2dCV6B5gQC3-MjaeWzVWi2x_IV-kHfLlh3E59mdbuO92J_mMBjmAD_ihW9SDweGavXjn_9/s1600/Trilogia+6.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpVydZbpmuhWnEtAGAUvGVCwQ4fcaxZ8sqrA4qvAvvFV2JDD9veEIJx74IKksnkvZd-wih-g2dCV6B5gQC3-MjaeWzVWi2x_IV-kHfLlh3E59mdbuO92J_mMBjmAD_ihW9SDweGavXjn_9/s1600/Trilogia+6.jpg" height="168" width="320" /></a><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><i>Rouge</i> representa a fraternidade. Valentine (Irène
Jacob), modelo que vive em Genebra, após atropelar uma cachorra (Rita), vai à
busca do dono, inscrito na coleira, quando se depara com um juiz aposentado que
tem como rotina espionar as conversas telefônicas da vizinhança. A partir disso engloba a questão em torno da aceitação pelo outro, o convívio entre pessoas
de ideias adversas.</span><o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiHzyYt9XIfl9n7nWDAeyfJwx3LoS_mP2A00ZTmM4b4X-78U36ZctCsRb1N7UgFWZyfwCQ0GmoRInZvosXMUl6oF_RtpATCKh7zLEl6fN3X9cGUCX530FEZhWmrhXCsgNdA397ApCVRzts/s1600/Trilogia+7.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiHzyYt9XIfl9n7nWDAeyfJwx3LoS_mP2A00ZTmM4b4X-78U36ZctCsRb1N7UgFWZyfwCQ0GmoRInZvosXMUl6oF_RtpATCKh7zLEl6fN3X9cGUCX530FEZhWmrhXCsgNdA397ApCVRzts/s1600/Trilogia+7.jpg" height="91" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Kieslowski abre a discussão ao levar o espectador ao
apartamento de Valentine por meio do som e fios telefônicos. Subjetivas revelam
o tom do enredo. Planos abertos são explorados. </span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O vermelho é
recorrente em carros, objetos de cena, figurino, cenários onde Valentine
fotografa. <o:p></o:p><span style="text-indent: 35.4pt;">No instante em que
Valentine se aproxima do juiz, Rita, é a ponte para tal acontecimento. O olhar
do animal direciona a ação, como um </span><i style="text-indent: 35.4pt;">raccord</i><span style="text-indent: 35.4pt;">.
Assim, o diretor expressa a razão da compreensão social, embora existam
discordâncias entre pensamentos, é possível desenvolver o convívio.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT_-R-MzQhnZIPqZ7OFfBfiCVB0szG-MTjvi2QTWhyphenhyphenSLu4jnnKUzdc_mpoCJrzrnnllFn37rGMu9MD4z6LdcOrMDAv_OB6_DCsMjCZtwa4YIlIBy9-iEVKA3GV-bVjqxpnO1n_r-iNi2c_/s1600/Trilogia+8.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT_-R-MzQhnZIPqZ7OFfBfiCVB0szG-MTjvi2QTWhyphenhyphenSLu4jnnKUzdc_mpoCJrzrnnllFn37rGMu9MD4z6LdcOrMDAv_OB6_DCsMjCZtwa4YIlIBy9-iEVKA3GV-bVjqxpnO1n_r-iNi2c_/s1600/Trilogia+8.jpg" height="110" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Kieslowski une as
obras em diferentes momentos. Os personagens cruzam os enredos. Além de exercerem a mesma movimentação durante as três obras. Os
protagonistas veem uma senhora que tenta jogar uma garrafa no lixo. O exemplo
de Julie, ao ser impedida de entrar no tribunal, durante a explanação judicial
sobre o divórcio de Karol e Dominique. Na última obra, os três personagens são
resgatados de um naufrágio. A significância desse aco<span style="text-indent: 35.4pt;">ntecimento pode ser interpretada
como uma nova tentativa de enfrentar a vida, uma nova oportunidade conquistada.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGf6RXLSSakynNzE3V9t7TR-GVhf3PBZKs5saJsGxQxmCGyKa94xR6tpIlGblP9IBdp0F0SHVBSHRVWx9hw-DmRvS-yLC6EB31d8u5q-BBq7dkZUhDGiPiuY65WxJP_HuFJcAC4aoUYNX3/s1600/Trilogia+9.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGf6RXLSSakynNzE3V9t7TR-GVhf3PBZKs5saJsGxQxmCGyKa94xR6tpIlGblP9IBdp0F0SHVBSHRVWx9hw-DmRvS-yLC6EB31d8u5q-BBq7dkZUhDGiPiuY65WxJP_HuFJcAC4aoUYNX3/s1600/Trilogia+9.jpg" height="180" width="320" /></a><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Julie, Karol e
Valentine são personagens com diferentes composições psicológicas. Cargas
dramáticas intensas, porém sutis. “... o estabelecimento da ilusão de que a
platéia está em contato direto com o mundo representado, sem mediações, como se
todos os aparatos de linguagem utilizados constituíssem um dispositivo transparente”
(XAVIER, 2005, p. 42). Dessa forma, se constitui a interpretação dos atores,
embora existam situações incomuns, vistas, principalmente, em <i>Blanc</i>, a maneira como se conduz a
atuação se dá de forma naturalista. Assim, Kieslowski apresenta enredos com
lemas históricos, porém com abordagens percebidas nesta contemporaneidade. Ações
que se cruzam sem serem percebidas. O enredo sem desfecho, já que a vida tem
continuidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<b><u><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">REFERÊNCIAS<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">BURCH, Noel. <b>Práxis do Cinema</b>.
Trad. Marcelle Pithon e Regina Machado; Revisão Mirian Sancore de O. Senra. São Paulo: Perspectiva,
1969.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">MARTIN, Marcel. <b>A Linguagem
Cinematográfica</b>. Trad. Paulo Neves; Revisão Técnica Sheila Schvartzman. São Paulo: Brasiliense,
2003.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">XAVIER, Ismail. <b>O Discurso
Cinematográfico – A Opacidade e a Transparência</b>. 3ª ed. São Paulo: Paz e
Terra, 2005.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<o:p></o:p></div>
<b:if cond="data:post.hasJumpLink">
</b:if>
<br />
<div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="https://www.blogger.com/null"><data:post .jumptext=""></data:post></a>
</div>
Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-16971350902986293482014-08-06T17:27:00.003-03:002016-09-21T11:45:14.612-03:00RETICÊNCIAS<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJmeVJkpd-FwYadlprBXU4yQ2pD_OEItoG-0BmYAPoOsnL6KCFmCSCXnTnDsh52nPbD02y9BzcXIU9ASLQdUsndg3IapVCPgPq3YxlEyyWIRuV-ssbPUeE4BM2oMrTv_Avs_gX_fNY53zw/s1600/Fotograma+1+-+Retic%C3%AAncias+-+Cortometraje+Estudiantes+Latinoamerica++-+Nathalia+Cavalcante+-+Brasil.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="112" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJmeVJkpd-FwYadlprBXU4yQ2pD_OEItoG-0BmYAPoOsnL6KCFmCSCXnTnDsh52nPbD02y9BzcXIU9ASLQdUsndg3IapVCPgPq3YxlEyyWIRuV-ssbPUeE4BM2oMrTv_Avs_gX_fNY53zw/s1600/Fotograma+1+-+Retic%C3%AAncias+-+Cortometraje+Estudiantes+Latinoamerica++-+Nathalia+Cavalcante+-+Brasil.JPG" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cena realizada na Biblioteca Pública do Paraná</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<h4>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify;">Todos os dias, Joana, uma
senhora solitária visita a biblioteca. A cada dia lê um livro em voz alta.
As pessoas passam sem interrompê-la. Mas um dia, a sua rotina é modificada e,
com isso, tenta buscar uma forma de se desvencilhar da solidão.</span></h4>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Curta-metragem realizado em 2013.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: x-small; line-height: 115%;">DIREÇÃO E ROTEIRO: Nathalia
Cavalcante<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: x-small;">MONTAGEM : Diego
Silva, Nathalia Cavalcante e Vanessa Alves<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><span style="font-size: x-small;">FINALIZAÇÃO: Claudio
Alves y Naiche Cardoso</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjdYOVwSCHJJMkmNrDKepmiQ8XgbSY1A7oXr-UMe5YoV-BfpuWXpDqX69u6uqIfnNmjBSPNH9v9b5A2odQmxbjm4VaSuCB-pvrfbFMl5tCHicuHk2ToRvMRr15jsHvZZBFjxzkXFuKFJp5/s1600/Fotograma+2+-+Retic%C3%AAncias+-+Cortometraje+Estudiantes+Latinoamerica++-+Nathalia+Cavalcante+-+Brasil.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjdYOVwSCHJJMkmNrDKepmiQ8XgbSY1A7oXr-UMe5YoV-BfpuWXpDqX69u6uqIfnNmjBSPNH9v9b5A2odQmxbjm4VaSuCB-pvrfbFMl5tCHicuHk2ToRvMRr15jsHvZZBFjxzkXFuKFJp5/s1600/Fotograma+2+-+Retic%C3%AAncias+-+Cortometraje+Estudiantes+Latinoamerica++-+Nathalia+Cavalcante+-+Brasil.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Gladi Rosa (costas) e Adeline Pilati</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: x-small;">SOM DIRETO: Louise
Fiedler y Thiago Maceno<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: x-small;">EDIÇÃO DE SOM: Paulo
de Tarso e Vanessa Alves<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: x-small;">DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA:
Vanessa Alves <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: x-small;">ASSISTÊNCIA DE FOTOGRAFIA:
Thiago Maceno <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span lang="ES-TRAD" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: x-small;">LOGGER: Guilherme Dias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: x-small;">DIREÇÃO DE ARTE: Isabelle
Mesquita<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: x-small;">MAQUIAGEM: Isabelle
Mesquita e Michelle Hasselmann<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: x-small;">MÚSICA: A.J. Oliveira<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: x-small;">PRODUÇÃO: Carla Rocha
e Suzane Skhoch<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><span style="font-size: x-small;">ASSISTÊNCIA DE PRODUÇÃO:
Guilherme Dias e Larissa Beffa</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQOBKWNkwNvthgHUPAw_6yWhEl9kz0nf85dbEX1qRu_JSL6yqyck35jnnCytDPM9vSEE30Vc3wwyFshD6GYrAUjAd-ZtLQIXrtwspmDHOUc_tQd6Vquh9TVwec2UNEKw7tvDBapO7pZeAc/s1600/Fotograma+3+-+Retic%C3%AAncias+-+Cortometraje+Estudiantes+Latinoamerica++-+Nathalia+Cavalcante+-+Brasil.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQOBKWNkwNvthgHUPAw_6yWhEl9kz0nf85dbEX1qRu_JSL6yqyck35jnnCytDPM9vSEE30Vc3wwyFshD6GYrAUjAd-ZtLQIXrtwspmDHOUc_tQd6Vquh9TVwec2UNEKw7tvDBapO7pZeAc/s1600/Fotograma+3+-+Retic%C3%AAncias+-+Cortometraje+Estudiantes+Latinoamerica++-+Nathalia+Cavalcante+-+Brasil.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Gladi Rosa</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b><br />
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b><br />
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b><br />
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b><br />
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b><br />
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b><br />
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b><br />
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b><br />
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b><br />
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Elenco<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Gladi Rosa (Joana). Elenco
de apoio: Adeline Pilati, Aline Machado, Ana Castro, <span style="background: white;">Ana Flávia Sgoda, Carla Rocha,</span> Cyntia Werner, Gabriel Bonato de
Arruda, <span style="background: white;">Gabriel Olímpio, Isabela Casagrande, Isabelle
Mesquita, Isadora Foreck, </span>Estevão Furtado, Eloísa Helena Perussolo,
Guilherme Dias, Larissa Beffa, <span style="background: white;">Marcelo Zulian,
Nathalia Cavalcante, Mariane Batista, Michelle de Miranda, Paula Nishizima, Suzane
Skroch, Rafael Campagnaro, Thiago Maceno, Vanessa de Castro, </span>Viviane
Gazotto.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Assista ao Reticências:</span><br />
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<iframe src="https://player.vimeo.com/video/159684941" width="420" height="236" frameborder="0" webkitallowfullscreen mozallowfullscreen allowfullscreen></iframe>
<p><a href="https://vimeo.com/159684941">Reticências</a> from <a href="https://vimeo.com/nathaliacavalcante">Nathalia Cavalcante</a> on <a href="https://vimeo.com">Vimeo</a>.</p>Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-51424985358693512682014-07-02T20:31:00.000-03:002021-06-25T12:39:28.359-03:00HER<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHPNk0t9-2m_cnltFj4_nr-fCfkDpVRuPtUoagA6-ypWViCHIpQFH4GCQnOPLOhTQNnr473NIymJZm6At-4mjYKLv7qroVVtKi2htLV9KkBMcAGxIsIxg9aweMbk-2-iZBM8V9DWVKYwtt/s1600/her5.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHPNk0t9-2m_cnltFj4_nr-fCfkDpVRuPtUoagA6-ypWViCHIpQFH4GCQnOPLOhTQNnr473NIymJZm6At-4mjYKLv7qroVVtKi2htLV9KkBMcAGxIsIxg9aweMbk-2-iZBM8V9DWVKYwtt/s1600/her5.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><a href="https://www.facebook.com/cmnathalia" target="_blank">Nathalia Cavalcante</a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Her”, de 2013, escrito e dirigido por
<a href="http://www.imdb.com/name/nm0005069/?ref_=nv_sr_1" target="_blank">Spike Jonze</a><span style="background: white;">, apresenta uma possibilidade de
relacionamento futurista. <a href="http://www.imdb.com/name/nm0001618/?ref_=fn_al_nm_1#" target="_blank">Joaquim Phoenix</a> dá vida à Theodore, um escritor de
cartas, mergulhado na antiga relação com </span><span style="background: white; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 9.5pt;">Catherine</span><span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial;">. O
enredo não datado é cercado por tecnologias ainda desconhecidas,
insignificantes para os dias atuais. Embora a tecnologia seja permanente na obra, elementos de épocas passadas são colocados em cena, mesclando
períodos diferentes. Isso porque, o figurino de Theodore indica a década de 1950
a 1960. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-b5j1Ok9Gy0SD0lTP7aBsm7OVY9ugkcsfc_nsbzud8AGfUOz3j71VmJ2AfvhxqTx9jDpM4jZRzI4XiCanu1RUyiuuffWVFxGXqhI6kCM6GP03LM_9QCZYKsJ-sPF1qBzKJLAi_0WsXN_w/s1600/her3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-b5j1Ok9Gy0SD0lTP7aBsm7OVY9ugkcsfc_nsbzud8AGfUOz3j71VmJ2AfvhxqTx9jDpM4jZRzI4XiCanu1RUyiuuffWVFxGXqhI6kCM6GP03LM_9QCZYKsJ-sPF1qBzKJLAi_0WsXN_w/s1600/her3.jpg" /></a><span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial;">O personagem, solitário,
encontra em um sistema operacional, seu novo motivo
para rever a vida. Durante o cadastro para a implantação dessa ferramenta, Theodore
opta por uma voz feminina. </span><a href="http://www.imdb.com/name/nm0424060/" target="_blank"><span lang="EN-US"><span lang="PT-BR" style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR;">Scarlett Johansson</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial;"> </span></span></a><span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial;">interpreta
a voz de Samantha, a nova companhia do escritor. A princípio, ainda na fase de conhecimento, ocorre uma
interação entre ambos, posteriormente, percebem a atração
que os envolve. Sem se dar conta das possíveis consequências, o protagonista, é
invadido pela pulsão. Sua individualidade ressalta perante o que a sociedade
pode julgar. Theodore inicia o relacionamento com o sistema operacional
intitulado Samantha. </span><br />
<a name='more'></a><span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
Jonze abre o questionamento da veracidade e
reciprocidade de sentimentos entre um homem comum e uma tecnologia. Isso já
pode ser discutido quanto às cartas escritas por Theodore, que expõem sentimentos artificiais, enquanto provoca emoções reais nos leitores. O
escritor é conduzido pela consciência, pois estereótipos e valores morais
permeiam a sociedade e o que esta quer ler.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTCrwelA_IerSHSCS21GVYrVvcmJ_FHgxd9zOzpMjEBZ0V3sDQFdlwJaQbpYikZMIYWAWiZ1YsULbgtdQC5i37w3mMUY_PHFCxQqscGxJIhYRO2Mzru_S41cjmpnTZ5j4CNO5bkb02USKB/s1600/Her.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTCrwelA_IerSHSCS21GVYrVvcmJ_FHgxd9zOzpMjEBZ0V3sDQFdlwJaQbpYikZMIYWAWiZ1YsULbgtdQC5i37w3mMUY_PHFCxQqscGxJIhYRO2Mzru_S41cjmpnTZ5j4CNO5bkb02USKB/s1600/Her.jpg" /></a>Enquanto isso, em seu espaço reservado, Theodore,
manifesta sua idiossincrassia. Samantha revela possibilidades de interação, já
que desenvolve sua programação de acordo com o cotidiano, longe de ser um mero
robô falante. Existe o envolvimento mútuo, em que ambos descobrem o novo, pois
esse sistema operacional havia sido inserido na cultura em questão e,
consequentemente, decifrado. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
Samantha não possui traços físicos, mas sim,
comportamentais, por expressar reações diante dos diálogos com Theodore. Contudo, a Voz, planeja o encontro entre o
escritor e uma jovem, que reage de acordo com a voz do sistema. Samantha cria
seu próprio ícone. Assim, despertando indícios de como poderia ser sua
aparência física. Uma jovem que poderia ter semelhança com a dona da voz.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhRZ6iWNwADhdIWnTrvOYTvpXS7YyO3tVuPvS9WEDnYUSnGO-kDhSeanzFSS9SSzCAGZBeUTwAYJUwTbQ8MBlvRL0Re-DjSAOX8jwBjoS-nbWXf7UKpyS7mNOt5KssRH5WzDXKtp-BGBXw/s1600/her2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhRZ6iWNwADhdIWnTrvOYTvpXS7YyO3tVuPvS9WEDnYUSnGO-kDhSeanzFSS9SSzCAGZBeUTwAYJUwTbQ8MBlvRL0Re-DjSAOX8jwBjoS-nbWXf7UKpyS7mNOt5KssRH5WzDXKtp-BGBXw/s1600/her2.jpg" /></a><span style="background: white;">Dessa forma, ao
resgatar a mistura existente no filme em relação à arte, o figurino de Theodore
não é futurista, mas sim, comum a épocas passadas, como símbolo do sentimento
que não se modifica, embora os seres humanos estejam inseridos em um meio em
constante mudança. Mesmo assim, o sentimento se coloca de forma imutável, ainda
sendo entre um homem e um sistema operacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTGZFV5kP6thgvhG9jiaB-lvMUnpmTfunSMCyqHO_sTnWz-wctt4_wTHNzNF2F4CN8Vm6A1dhJuuqlEeLJhxBNPHyFOcGrscREkp3wZFXIDdct0krBKLtxpcPwNtOuQ1TEazujvtx68RlR/s1600/her4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTGZFV5kP6thgvhG9jiaB-lvMUnpmTfunSMCyqHO_sTnWz-wctt4_wTHNzNF2F4CN8Vm6A1dhJuuqlEeLJhxBNPHyFOcGrscREkp3wZFXIDdct0krBKLtxpcPwNtOuQ1TEazujvtx68RlR/s1600/her4.jpg" /></a><span style="background: white;">Com esse enredo, </span>Spike Jonze, abre a
discussão sobre as relações humanas; cultura e o que as pessoas deparam
constantemente; futuro e presente. Sistemas operacionais em que as pessoas se veem condicionadas e até
mesmo dependentes, com o exemplo em que Theodore acredita, por instantes, que
havia perdido a conexão com Samantha. No entanto, as pessoas também podem
adaptar-se a novas possibilidades, como o protagonista, quando descobre que não
era o único a comunicar-se com a Voz e, assim, tenta pedir desculpas a sua
ex-esposa, <span style="background: white; line-height: 150%;">Catherine,
por meio de uma carta. Os questionamentos inerentes ao sentimento, fator<span class="apple-converted-space"> explorado durante o filme, é algo invisível, porém
ligado à consciência humana, evidente diante das ações de Theodore.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: #252525; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 9.5pt;"> </span></span><span style="background: white; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: #252525; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 9.5pt;">
</span></span><span style="background: white; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 9.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<b:if cond="data:post.hasJumpLink">
</b:if>
<br />
<div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="https://www.blogger.com/null"><data:post .jumptext=""></data:post></a>
</div>
Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-48770300065642236432014-01-14T17:55:00.000-02:002014-01-15T19:23:07.464-02:00Curitiba e a História<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7mml2bqrKwlOXVUq7y8CL-J3Dn9LAfjmIMPIJHZaBrAzeU2qVB13MVB8TCRfKpv1fDrc3gkeXPieoA16TfOdEI3HFfAEP5WxlPW0l82X70Eg8EgYRyBUubalsLRKL94nTdAP1NTK2T9MS/s1600/100_3809.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7mml2bqrKwlOXVUq7y8CL-J3Dn9LAfjmIMPIJHZaBrAzeU2qVB13MVB8TCRfKpv1fDrc3gkeXPieoA16TfOdEI3HFfAEP5WxlPW0l82X70Eg8EgYRyBUubalsLRKL94nTdAP1NTK2T9MS/s1600/100_3809.jpg" height="211" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Casa Romário Martins</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: x-small;">Nathalia Cavalcante</span><br />
<br />
<div style="text-align: right;">
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipwzkRO1RTqK0aDUh0II6Gk40UXthFYCM2HMTE6lRk7ZgAJ2Mp4G1xe-W6KDKaJ0mI7gkI_q058BXtZzJVqqwnym6nC5vMyEE4ESC-iiwfnQ53eCluQQoXE3jvsDWOJvTphExO_tOOv6B0/s1600/100_3811.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipwzkRO1RTqK0aDUh0II6Gk40UXthFYCM2HMTE6lRk7ZgAJ2Mp4G1xe-W6KDKaJ0mI7gkI_q058BXtZzJVqqwnym6nC5vMyEE4ESC-iiwfnQ53eCluQQoXE3jvsDWOJvTphExO_tOOv6B0/s1600/100_3811.jpg" height="320" width="211" /></a><br />
Entre os prédios tombados, de Curitiba, é importante destacar a Casa Romário Martins, construção do século XVIII - o último exemplo da arquitetura colonial portuguesa da cidade -, desde 1973 é um centro cultural, tombado em 1971. Outro prédio relevante na história curitibana foi o Gymnasio Paranaense, edificação típica de prédios públicos da época. A construção de 1904, é desde 1965, sede da Secretaria do Estado da Educação e Cultura, tombado em 1977. O prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), localizado na Praça Santos Andrade, começou a ser construído em 1913, um ano depois da fundação da Universidade, onde estão instalados os cursos de Direito e Psicologia, a conclusão das obras, no atual estilo neoclássico aconteceu, em 1955, e também, tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná. </div>
<div style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijRrO7uLH3M5dmAUBBHLEoEhpHvVPwLGFclT2v4nfGmG6QIqlZl7W_uoKSUQz2JMeWNmOiL4B_Iu9xPgV4g430NwgprD_oZkkhQF3-nKJq68CO76L5RK2aAT0YuN6AIYbNlUMsQ9XKz6u_/s1600/100_3810.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijRrO7uLH3M5dmAUBBHLEoEhpHvVPwLGFclT2v4nfGmG6QIqlZl7W_uoKSUQz2JMeWNmOiL4B_Iu9xPgV4g430NwgprD_oZkkhQF3-nKJq68CO76L5RK2aAT0YuN6AIYbNlUMsQ9XKz6u_/s1600/100_3810.jpg" height="211" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior Prédio Histórico UFPR</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibrjc42zXXuFs8aqPieEn8ixc9iaNegVpAiRrMmteve8rI94iboc_lMTVQYLCjLkqoF7sNyiAogtxzAXG5n-2r2jIsBsFo6nnnrTyJTiwFaE32ZGpTGlfdQj3PMxbtEBoDIOeHDIWJiwZ6/s1600/100_3812.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibrjc42zXXuFs8aqPieEn8ixc9iaNegVpAiRrMmteve8rI94iboc_lMTVQYLCjLkqoF7sNyiAogtxzAXG5n-2r2jIsBsFo6nnnrTyJTiwFaE32ZGpTGlfdQj3PMxbtEBoDIOeHDIWJiwZ6/s1600/100_3812.jpg" height="184" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Exterior Secretaria do Estado da Educação e Cultura</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-3435441772301350242014-01-06T01:53:00.000-02:002016-09-21T11:38:23.455-03:001984<b:if cond="data:post.hasJumpLink">
</b:if>
<br />
<div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8876612752019351243"><data:post .jumptext=""></data:post></a>
</div>
<div style="text-align: justify;">
O vídeo "1984" foi realizado como meio de representar alguns trechos da história que marcaram minha infância e, por fim, minha paixão pelo cinema. Aqui, apresento fatos do contexto político brasileiro e, até mesmo mundial, como a queda do muro de Berlim. Lembranças de fatos importantes que me ajudam, constantemente, a pensar sobre tudo o que acontece ao meu redor. Nasci em 1984, em um Brasil em busca da abertura política lenta e gradual. Lembro de ver na televisão as bombas da Guerra do Golfo (1990 - 1991), um pouco antes disso, acontecia a Copa do Mundo. Não gostava de assistir. No auge dos meus seis anos, não queria saber de futebol, gostava mesmo dos desenhos desse período. E, claro, meus filmes preferidos do tempo de criança: "Os Goonies", "As aventuras do Barão de Munchausen", "Edward - Mãos de Tesoura" e por aí vai. Nessa época não imaginava que seria grande admiradora do diretor Tim Burton, pois ainda não me ligava em nomes de diretores, atores. Meu interesse era embarcar no enredo e me deixar levar pelo o que estava vendo na tela. Confesso que sou difícil de chorar ao ver uma cena, mas é impossível não derramar uma lágrima ao contemplar "Cinema Paradiso". Concordo plenamente com Amélie quando cita suas reações ao ir em uma sala de cinema e em algumas situações da vida que, infelizmente, complicamos tanto. Por que não viver sem pressa e rir de si mesmo?
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="375" mozallowfullscreen="" src="//player.vimeo.com/video/75657249" webkitallowfullscreen="" width="500"></iframe> </div>
<a href="http://vimeo.com/75657249">1984</a> from <a href="http://vimeo.com/user21336272">Nathalia Cavalcante</a> on <a href="https://vimeo.com/">Vimeo</a>.Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-36562817234690552602013-12-15T13:26:00.002-02:002021-06-25T14:13:41.388-03:00O Nome da Rosa<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Nathalia Cavalcante</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0PCSA3y-LP7D5neBh-dVySGRauNGM_d6ZraawraZ8XUtyqW2jLIoZCTfMII_GQODCel2NPDVBpQq6E1YJTSe-BCAZRy_ypmA3w5jxxOwvSej7Q11gpbjYMoqcDSujW_m0DIupJI3HDd8H/s1600/O-NOme-da-Rosa-11.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0PCSA3y-LP7D5neBh-dVySGRauNGM_d6ZraawraZ8XUtyqW2jLIoZCTfMII_GQODCel2NPDVBpQq6E1YJTSe-BCAZRy_ypmA3w5jxxOwvSej7Q11gpbjYMoqcDSujW_m0DIupJI3HDd8H/s200/O-NOme-da-Rosa-11.jpg" width="188" /></a> <span style="background-color: white;"> O filme “O nome da Rosa”, de 1986, do diretor </span><span style="background-color: white;">Jean-Jacques Annaud, é baseado no livro de mesmo
título de Umberto Eco. A obra fílmica retrata – por meio de uma investigação
realizada por franciscanos –, as questões religiosas embebidas em símbolos e
sígnos. William de Baskerville (Sean Connery),
nomeado como “Mestre”, por um noviço que o acompanha, Adso Von Melk (Christian
Slater), se mobiliza para desvendar um mistério que cerca as mortes de monges
em um mosteiro italiano beneditino. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"> O ano é 1327, o
período concentra os mecanismos realizados pela igreja, como meio de alienar a
população, tendo como segundo escopo, o temor de quem ousasse contrariar as
imposições. Nesse momento histórico, indulgências eram ‘vendidas’. A inquisição
pregava a negação ao que não condizia às normas eclesiásticas; e os que
cometiam atentados às regras eram queimados, ainda vivos. </span><span style="background-color: magenta;"><o:p></o:p></span></div>
<a name='more'></a><div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"> Com isso, o filme,
em conjunto à escrita de Eco, apropriou-se dos elementos característicos e que
enriquecem o estudo da semiótica. Por conta dessa questão é evidente ressaltar
a procura de William de Baskerville e Adso Von Melk pela resposta de uma
indagação dita como diabólica, pelos monges que ali habitavam. Isso, porque
antes da chegada de ambos não havia a interpretação concreta de tais eventos
ocorridos. A partir do momento em que foi possível unir as peças, originou-se
um símbolo, com sinais e interpretação lógicos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrzOFzaTkKWSFa5HK94qLCDLrzHPCcWo-scueyk-HoPfUQZSbcf6DMh88AK3WYo-stIlbB-3asgz6V4tXDXDs2GNLmyRhcF5zO2OAg0iv4k2IASrPHtCVyJOHex0Ha8RyUw6WMgrEQfrsd/s1600/nome_da_rosa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrzOFzaTkKWSFa5HK94qLCDLrzHPCcWo-scueyk-HoPfUQZSbcf6DMh88AK3WYo-stIlbB-3asgz6V4tXDXDs2GNLmyRhcF5zO2OAg0iv4k2IASrPHtCVyJOHex0Ha8RyUw6WMgrEQfrsd/s320/nome_da_rosa.jpg" width="320" /></a><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"> Um livro perdido de
Aristóteles, escrito em grego, guardava segredos. Esse exemplar apresentava
relações sobre o riso, fato julgado como proíbido pela ordem dominicana e símbolo
da heresia. Por conta disso, um velho monge envenenou as bordas das páginas.
Por isso, quem tomasse conhecimento do escrito morreria. Os índices que
auxiliaram William de Baskerville a essa lógica, foram as manchas formadas nos
dedos indicadores e línguas dos monges falecidos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"> O conhecimento,
nesse período, era visto como perigoso, pois assim, de certa forma, as pessoas
formariam opiniões em torno do que as cercavam. O dogmatismo regia os costumes
e conduzia a ordem social. Contrário a essa determinação, William de
Baskerville, buscou a preservação das obras nas quais os copistas<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;">¹ </span></span>se dedicaram, para que o
conhecimento não fosse perdido. Juntamente
a isso, o enredo envolve fatores que confrontam aspectos históricos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"> O livro proibido de
Aristóteles remonta a ideia de beleza, evidente na concepção grega. Os monges,
no entanto, ratificavam a renúncia a essa representação física. O motivo era a
crença de que a beleza poderia provocar o pecado, concomitantemente, a heresia.
A igreja, envolvida em seus símbolos, como a cruz, representante do sofrimento
de Cristo, conduzia a população à margem da realidade, construindo conceitos
para a deliberação de seus preceitos. Além disso, o reforço à adoração de
imagens, ícones da religião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"> Contudo, “O nome da
Rosa”, revela em seus meadros, elementos que promovem a associação aos dados
próprios de um período gerido de modo em que as escolhas não existiam. Para
tanto, é importante mencionar a relação entre os símbolos e seus significados,
ou seja, a ideia em que são embasados. Dessa forma, suscitam diferentes reações,
pois, por exemplo, o livro de Aristóteles, representava a heresia e, ao mesmo
tempo, o vínculo ao conhecimento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"> A verdade,
representação eficiente do real, contrariava as determinações religiosas. Por
conta disso, a igreja fortaleceu a inapropriação dos bens intelectuais das
pessoas. Em razão disso, o conhecimento deveria ser considerado insignificante
para a sociedade, quer dizer, signos não interpretados, consequentemente,
diabólicos. O mapa (linguagem) era restrito e relutava ao desenvolvimento. O
território (real), no entanto, era vasto, aguardando a evolução da linguagem.<o:p></o:p></span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<!--[if !supportFootnotes]-->
<br />
<hr size="1" style="text-align: left;" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span lang="X-NONE"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 19px;">¹</span></span> </span><span style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">Monges responsáveis pela cópia de livros,
escritos à mão e decorados com pinturas, conhecidas como iluminuras.</span> <o:p></o:p></div>
</div>
</div>
<b:if cond="data:post.hasJumpLink">
</b:if>
<br />
<div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8876612752019351243"><data:post .jumptext=""></data:post></a>
</div>
Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-90430709918441695612013-12-14T16:33:00.001-02:002021-06-25T14:13:57.205-03:00MEU TIO<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Nathalia Cavalcante</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu1-rjyhVcO2IOg4Y51e0oMPcOok02JsQnrfKcuuu-y3COT8GBZpgH4xgYIwcgxn3l-iIHXkFVoPD1UHe3KdtsvwYpeog4IdxgOkz0IRd_3rnJe3AxRyx_uamMWzrj84GbTu8uJgIjZUkV/s1600/Meu+tio.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu1-rjyhVcO2IOg4Y51e0oMPcOok02JsQnrfKcuuu-y3COT8GBZpgH4xgYIwcgxn3l-iIHXkFVoPD1UHe3KdtsvwYpeog4IdxgOkz0IRd_3rnJe3AxRyx_uamMWzrj84GbTu8uJgIjZUkV/s200/Meu+tio.jpg" width="138" /></a> O
filme apresenta o mundo paralelo de Monsieur Hulot, personagem do próprio
diretor. Esse, tido com um solteirão e sem emprego, dá vida à obra
cinematográfica que discute a construção da tecnologia, já na década de 1950,
quando foi lançada. O sobrinho de Hulot, chamado Gerard (Alain Bécourt), um
menino de aproximadamente oito anos, o segue e prefere a sua companhia a dos
pais. A casa onde vive é um exemplo futurístico, com aparelhos tecnológicos que
suprem as ações humanas; fazendo com que, de certo modo, sejam até mesmo
reprimidas.<o:p></o:p></div>
<a name='more'></a><div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
O
menino faz travessuras próprias da idade. Hulot, com isso, pode ser considerado
sua extensão, já que vê na simplicidade, uma forma divertida de viver, quiçá,
poética. Já os pais de Gerard, Madame Arpel (Adrienne Servantie) e Charles
(Jean- Pierre Zola), irmã e cunhado de Hulot, estão imersos em uma rotina fria,
movidos à base da tecnologia. A casa é uma espécie de fábrica, onde aparelhos
ditam a regra. O jardim geométrico dá a ilusão de que o ideal é seguir trilhas
estabelecidas e, desviá-las, pode provocar o caos. Do mesmo modo, acontece quando
Hulot passa um dia com a família. As suas trapalhadas causam danos ao jardim,
milimetricamente, construído. O homem, no entanto, soma leveza e graça a essas
ações, pois sabe viver sem normas impostas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc2GfJm8BZN3wWK9PK3kw1Vf2GhgaxHH_SsKGZ59lOGAwyG5v2TEO12zmQ0uXyFbCV9btY23uAhUodP5gyW9QCT81Dzn6KbZ_How6C54_oNpyF6zcNcbhHNZWjbSKhFBCzlbB46hBlVKFa/s1600/tati_1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc2GfJm8BZN3wWK9PK3kw1Vf2GhgaxHH_SsKGZ59lOGAwyG5v2TEO12zmQ0uXyFbCV9btY23uAhUodP5gyW9QCT81Dzn6KbZ_How6C54_oNpyF6zcNcbhHNZWjbSKhFBCzlbB46hBlVKFa/s320/tati_1.jpg" width="320" /></a> Em
“Meu Tio”, a casa dos Arpel possui botões e portões automáticos que, por sinal,
não funcionam como o desejado. Aparelhos que impedem a comunicação apropriada
das personagens, devido ao som que emitem. E, até mesmo, olhos que vigiam. A
residência não dorme, é uma máquina. Nesse lugar, uma estranha fonte em formato
de peixe é ligada pela Madame Arpel, somente, com o intuito de ostentar a
modernidade da residência, e para quem convém mostrar essa façanha da família. Entretanto,
esse local, em contraste a essa frieza, conta com um menino que brinca com os
amigos e seu tio, Hulot. Além de ter a presença de um cão que aprecia a
liberdade. Esses são elementos que mantêm a vida real desse ambiente.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
Em
1958, Tati lançou essa obra fílmica. Em 110 minutos revela a representação do
sentimento por meio de sua personagem, Hulot. O homem que vive de modo simples,
porém feliz, sem preocupações. Diferente de Charles que custou a perceber a
importância dessa naturalidade, e a entender o porquê da preferência de Gerard
pelo tio. Quando se dá conta, seu filho o vê de outra forma e assim, Charles, passa
a conhecer um novo caminho, até quando faz um retorno proibido, nos últimos
instantes do filme.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
A
partir do foco de Tati é possível notar que as pessoas se tornam reféns da tecnologia,
sem compreenderem o quão podem promover o afastamento de momentos prazerosos
por conta disso. Razão pela qual se entende que o equilíbrio deve ser
desenvolvido. Mesmo sendo um filme lançado em um período em que não existia <i>internet</i> e celular, por exemplo, Tati,
expressou sabiamente a adesão desmedida por uma tecnologia que aprisiona o homem,
ao invés de libertá-lo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b:if cond="data:post.hasJumpLink">
</b:if>
<br />
<div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8876612752019351243"><data:post .jumptext=""></data:post></a>
</div>
Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-12259948205419677882013-12-14T16:13:00.001-02:002021-06-25T14:14:19.187-03:00Moça com brinco de pérola<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Nathalia Cavalcante</span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZcsDfgsEI21hhKxl_wyJ6rWhCeFURFcKHqwFvd8qHBko0O3Noh0Ns82Vndu66Dep_4j46AbxNBiXMRvthFjHo9ENOT_lVUDSNmWubOfZSeKhra6vvLjb0SpBUD7YBbR6E9IabNI56O-ba/s1600/7+The_Girl_With_The_Pearl_Earring_.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZcsDfgsEI21hhKxl_wyJ6rWhCeFURFcKHqwFvd8qHBko0O3Noh0Ns82Vndu66Dep_4j46AbxNBiXMRvthFjHo9ENOT_lVUDSNmWubOfZSeKhra6vvLjb0SpBUD7YBbR6E9IabNI56O-ba/s200/7+The_Girl_With_The_Pearl_Earring_.jpg" width="139" /></a> A obra intitulada “Moça com brinco
de pérola”, dá vida, em 2003, ao longa-metragem de Peter Webber. O enredo se
passa, em 1665, ano em que Johannes Jan Veermer produz a tela, em Delft,
Holanda. O diretor revela, com intensidade, o comportamento de Veermer diante
da repulsa à crise encabeçada por sua sogra, Maria Thins (<span style="background-color: white; line-height: 150%;">Judy Parfitt</span>). O artista possuía uma maneira própria de
trabalho, por isso, raramente, iniciava uma obra na sequência do término de
outra.<br />
<o:p></o:p></div>
<a name='more'></a><div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4X_7pRR_2ZLcIZTp51T_qxf4PEtoBC7vwUv3BtULXrb6CXSGIEhmPUp40CmPNZUIWaoN1duw6Gbfb-iPKAzCIzMNOGzZPIN9mkNLpZpV8U4efhpLG_HskKf-ILluEvJ1tXZXoK1cYNjs2/s1600/8+Mo%C3%A7a+com+copo+de+vinho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4X_7pRR_2ZLcIZTp51T_qxf4PEtoBC7vwUv3BtULXrb6CXSGIEhmPUp40CmPNZUIWaoN1duw6Gbfb-iPKAzCIzMNOGzZPIN9mkNLpZpV8U4efhpLG_HskKf-ILluEvJ1tXZXoK1cYNjs2/s200/8+Mo%C3%A7a+com+copo+de+vinho.jpg" width="171" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Moça com copo de vinho</td></tr>
</tbody></table>
Entre as demais obras apresentadas
no filme, destacam-se: “<span style="background: white; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">Moça com copo de vinho” </span><span style="background: white; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 8.0pt;">(1659-1660)</span> e “<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">Mulher com colar de pérolas”</span><span class="apple-converted-space"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;"> </span></span><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">(1664), representam,
respectivamente, a amante e a esposa de Pieter Van Ruijen (</span><span style="background: white; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 7.5pt;">Tom Wilkinson</span><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">), patrono de Veermer </span>(Colin Firth)<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">. </span>No enredo
é apresentado o processo criativo da obra “Jovem com uma jarra de água” (1662).
Neste momento, o protagonista revela sua técnica à jovem empregada, Griet
(Sca<o:p></o:p><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4k7jgZG5qajRcQU_RYEoql-hJFv9AEgiOLSM1nAeYuplyTVolQhuTwDx12-nBaelVmVKnli9d4VWp8TlN9pZuaMzHZJsTPLNX-AcWkEVRjdeup0Wq-6DKfeRnelojBgA2O0_oDdHUE2p3/s1600/9+Mulher+com+colar+de+p%C3%A9rolas.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4k7jgZG5qajRcQU_RYEoql-hJFv9AEgiOLSM1nAeYuplyTVolQhuTwDx12-nBaelVmVKnli9d4VWp8TlN9pZuaMzHZJsTPLNX-AcWkEVRjdeup0Wq-6DKfeRnelojBgA2O0_oDdHUE2p3/s200/9+Mulher+com+colar+de+p%C3%A9rolas.jpg" width="174" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mulher com colar de pérolas</td></tr>
</tbody></table>
rlett Johansson), e a forma como recria a luz e sombra em suas telas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
Para o artista era relevante
compreender as sinuosidades entre as cores. Na obra cinematográfica, o
protagonista, identifica essa questão em torno das nuvens. Griet encontra cores
onde o senso comum credita somente o branco. O enredo conduz o espectador na
descoberta de G<o:p></o:p><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyKAmhIoZDkNdowL4o-JvW7qRiT7eCTc8i0Kmm5aw-Rvg4epq7H2E73_BTiHEDaMDOZU_KLGn6EOISR_VQmIULxEThqSSwLe5rP1KEencJP6Ozig6fM7Y4B2ym9Dw_qm6Sasmg62C6BMes/s1600/10+Jovem+com+jarra+de+%C3%A1gua.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyKAmhIoZDkNdowL4o-JvW7qRiT7eCTc8i0Kmm5aw-Rvg4epq7H2E73_BTiHEDaMDOZU_KLGn6EOISR_VQmIULxEThqSSwLe5rP1KEencJP6Ozig6fM7Y4B2ym9Dw_qm6Sasmg62C6BMes/s200/10+Jovem+com+jarra+de+%C3%A1gua.jpg" width="177" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jovem com jarra de água</td></tr>
</tbody></table>
riet à arte de Veermer. Para isso, o diretor adotou uma
fotografia clara, repleta de luz, conforme a obra do artista em discussão.
Webber adotou a trilha sonora semelhante à do período artístico, além disso, o
figurino e cenários reproduzem a época do século XVII. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
O longa-metragem, de 95 minutos,
revela de modo sutil a delicadeza da obra do artista que explorava em suas
telas situações do cotidiano. A
narrativa empregada demonstra o trajeto da obra desde o tempo artístico, no que
diz respeito à pausa entre uma obra e outra, passando pela transformação da
tela em traços e cores, até a recepção de quem havia encomendado a obra. <o:p></o:p></div>
<b:if cond="data:post.hasJumpLink">
</b:if>
<br />
<div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8876612752019351243"><data:post .jumptext=""></data:post></a>
</div>
Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-17156819787866518892013-12-14T15:55:00.003-02:002021-06-25T14:14:36.472-03:00A ronda da noite<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: x-small;">Nathalia Cavalcante</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Peter Greenaway,
em “A ronda da noite”, de 2007, exibe a passagem de tempo que expressa a
criação da obra que cristalizou a Companhia de Franz Banning Cocq. A partir
disso, constata-se que a fotografia do filme alia-se à dada obra do artista,
adotando o contraste entre luz e sombra, sendo em sua maioria, planos em que as
ações são realizadas com iluminação amena, para valorizar a arte de Rembrandt e
evidenciar uma das obras mais importantes de seu trajeto artístico. <o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
O filme
expressa de modo contundente a representação da história que cerca a obra “A
ronda da noite”, em um ambiente pictórico, como se a encenação estivesse sendo
exposta dentro de uma pintura. Greenaway transporta o espectador à Holanda, de
1642. Ano em que foi realizada a pintura. O diretor faz uso do espaço teatral
para enredar o espectador às indagações de Rembrandt, como na primeira cena em
que o protagonista acredita estar cego e a plateia o rebate, pedindo para que
abra os olhos. A coreografia cênica
induz à reprodução de diferentes telas. Por isso, o filme explora planos que se
assemelham à concepção dessa arte.<o:p></o:p></div>
</div>
<a name='more'></a><div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: justify;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5KPr-1Jbz_iPqHlJj_RBYrTCsAGEpzptK6JxMTpbwb__679qr0_gLqaGxDfaokVdvdsgvsIQhVCmB6wW8IoU91YcIGRv3xA8GH56uNqUm9qnVZ8wNPof8LvhX5Z-lvk3tag4gExasf1zL/s1600/6.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: justify;"><img border="0" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5KPr-1Jbz_iPqHlJj_RBYrTCsAGEpzptK6JxMTpbwb__679qr0_gLqaGxDfaokVdvdsgvsIQhVCmB6wW8IoU91YcIGRv3xA8GH56uNqUm9qnVZ8wNPof8LvhX5Z-lvk3tag4gExasf1zL/s400/6.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A ronda da noite</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Rembrandt (<span lang="EN-US"><a href="http://www.interfilmes.com/buscaperson.Martin%20Freeman.html"><span lang="PT-BR" style="color: windowtext; mso-ansi-language: PT-BR; text-decoration: none; text-underline: none;">Martin Freeman)</span></a></span> declara em diferentes momentos seu amor por
Saskia (Eva Birthistle), sua esposa. Saskia havia convencido Rembrandt a
realizar a pintura. No mesmo ano (1642), falece. Depois disso, o artista
descobre outra vertente de seu método. A partir desse momento passa a adotar um
estilo mais introspectivo. “A ronda da noite” foi concretizada por encomenda.
Rembrandt tomou essa oportunidade para possibilitar a denúncia de um
assassinato. O artista, por fim, é
questionado por conta da forma adotada na pintura de “A ronda da noite”, visto
que ele havia quebrado uma tradição da milícia. Essa ordem estava acostumada a
ser retratada de modo contemplativo, sem ações que pudessem alarmar as pessoas,
diferente da escolha do artista, que os expõe ao questionamento de um crime. A pintura é iluminada ao centro, onde estão o
capitão e seu tenente, as demais figuras tornam-se coadjuvantes na sombra.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
Por isso,
Greenaway explora a inquietação do protagonista, seja por meio de suas
indagações e até mesmo ao enaltecer o nu. Na primeira cena, Rembrandt, sonha
que sofreu um ataque por conta da obra e, por fim, o desnudam, como
representação da fragilidade em que o artista se encontrava no momento.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
Assim, o
diretor evidencia, em 134 minutos, o universo desse importante pintor e
gravurista, mergulhado em encenações teatrais. Embora utilize figurino da época
e a trilha que, também, condiz com a proposta. O enredo revela a trama desenvolvida
na vida de Rembrandt durante essa realização. O filme, contudo, solicita
atenção aos detalhes, pois é possível salientar que o diretor emprega a associação
com demais informações. Um exemplo é o instante em que Rembrandt conversa com
Hendrickje (Emily Holmes), uma empregada que se relaciona com o artista. Nesse
ambiente estão enfileirados diversos vasos. Ambos dizem como surgiu o interesse
um pelo outro.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
O diretor, com
isso, reforça sua opção por encenar em um espaço que se assemelha a um Teatro.
O método se relaciona à farsa teatral. Isso, porque a proposta sugere que as
pessoas retratadas por Rembrandt sabiam que eram observadas, considerando como
uma mentira, uma representação do real, não o real. Por essa razão, o artista
foi criticado, por desejar transmitir a verdade, os movimentos que poderiam ser
reais. Uma alusão a isso é o momento em
que o artista é ferido nos olhos, como ele mesmo diz: “Arrancaram as cores de
mim!” Uma relação à obra e ao não entendimento de sua sensibilidade artística fortemente
representada.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<o:p></o:p></div>
<b:if cond="data:post.hasJumpLink">
</b:if>
<br />
<div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8876612752019351243"><data:post .jumptext=""></data:post></a>
</div>
Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-41968718903097166172013-12-14T14:33:00.000-02:002021-06-25T14:16:10.346-03:00CARAVAGGIO <div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Nathalia Cavalcante</span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8FM4hxjm0KF567yBvH3kTb-BT6td7VaI6aI2MOr4Wqz5z2jCfHgi4JiN_qvrV8CcD5uvdq3ta2T7AGdWi__uyx4rYPAHG9HNjfl5_RmKSRSQdUgXB0TUC0MYVdRhu2iCW_pST2RMFBUBD/s1600/1+Amor+Vincet+Omnia+(1602+-+1603).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8FM4hxjm0KF567yBvH3kTb-BT6td7VaI6aI2MOr4Wqz5z2jCfHgi4JiN_qvrV8CcD5uvdq3ta2T7AGdWi__uyx4rYPAHG9HNjfl5_RmKSRSQdUgXB0TUC0MYVdRhu2iCW_pST2RMFBUBD/s320/1+Amor+Vincet+Omnia+(1602+-+1603).jpg" width="227" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Amor Vincet Omnia (1602 - 1603)</td></tr>
</tbody></table>
O
filme de Derek Jarman apresenta o trajeto de Caravaggio até o reconhecimento,
ocorrido por intermédio do acolhimento de representantes da Igreja Católica.
Por consequência, o artista concebe em suas obras a religião, porém a
envolvendo com aspectos sociais, já que o artista procurava representar em suas
obras pessoas comuns, oriundas de uma condição de vida humilde. O
longa-metragem apresenta Caravaggio em três períodos diferentes: a infância
(Noam Almaz), a juventude (Dexter Fletcher) e a fase adulta (Nigel Terry). O
diretor adotou a narrativa não-linear. Dessa forma, Caravaggio inicia a trama em uma
cama, durante<span style="text-align: start;">um resquício de vida. A partir disso, o protagonista envolve a história por meio de sua narração. Assim, Jarman apresenta a vida de Caravaggio contada por meio de </span><i>flashbacks</i>, em
que o artista narra e conduz a trama até o auge, quando se tornou um artista de
renome.<br />
Nesta
obra fílmica são evidenciadas as cores constantes na pintura desse ícone. O
vermelho recebe destaque principal, sendo possível de relacioná-lo à energia
adotada em torno de seu feito artístico e até mesmo a dramaticidade ilustrada,
também, no comportamento e na realidade íntima do artista. O diretor, aqui, se
atém unicamente ao protagonista, sua obra e comportamento.</div>
<a name='more'></a><div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSTfYZuuRVh8NTPA2iU8sQJGkj-Tar6UtMgN7jZyDBNAm3Ek8U4k9O3lN8q_FBFeB_xz_fx6Pr4OAg8l-b7mBhll4ixufKoOz3hgnMaIyPLKi__pQ93N7aoQo8008Q0WrOZeINmfg1180x/s1600/2+O+mart%C3%ADrio+de+s%C3%A3o+mateus+(1599+-+1600).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSTfYZuuRVh8NTPA2iU8sQJGkj-Tar6UtMgN7jZyDBNAm3Ek8U4k9O3lN8q_FBFeB_xz_fx6Pr4OAg8l-b7mBhll4ixufKoOz3hgnMaIyPLKi__pQ93N7aoQo8008Q0WrOZeINmfg1180x/s320/2+O+mart%C3%ADrio+de+s%C3%A3o+mateus+(1599+-+1600).jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"> O martírio de São Mateus (1599 - 1600)</td></tr>
</tbody></table>
A
biografia retratada e detalhada não é incorporada ao método, visto que o
figurino e objetos de cena, como uma máquina de escrever, destoam da realidade
da época, fornecendo, de certo modo, a informação de que o enredo também
poderia ser contemporâneo à década de realização do filme (1986). Os trajes
condizentes ao período histórico de Caravaggio são absorvidos à trama nas cenas
em que o artista se une à alta sociedade, em encontros formais para expor suas
obras.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
Entre
as pinturas apresentadas no filme, destaca-se: “<span style="background: white; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic;">Amor
Vincit Omnia</span>” (1602 - 1603), “O martírio
de São Mateus” (1599 - 1600) e “A morte da Virgem” (1607). O primeiro retrata a
imagem de Eros. Neste momento, uma moça está à frente da cena. As ações revelam
um tom despreocupado, conforme a imagem do anjo. As demais evocam a maneira
como Caravaggio se relacionava com as pessoas a quem lhe serviam como modelos
e, consequentemente, ao tema atrelado à obra. Essas foram compostas a partir da
participação de pessoas que o protagonista havia conhecido em uma luta de
periferia. <o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXIxod0N7drajVp8_XA38kXtKbmYuoRFUokpnxGiDayp_ZphhGJIHhw6bQNJfBI7GhzOfs47F98kGn9kWvJOpIoq1LFCjgeYnIpXI8qz0auICwurFwi2feGaMo9scF0s7sMP_AwnuVCIJX/s1600/3+A+Morte+da+Virgem+%25281607%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXIxod0N7drajVp8_XA38kXtKbmYuoRFUokpnxGiDayp_ZphhGJIHhw6bQNJfBI7GhzOfs47F98kGn9kWvJOpIoq1LFCjgeYnIpXI8qz0auICwurFwi2feGaMo9scF0s7sMP_AwnuVCIJX/s320/3+A+Morte+da+Virgem+%25281607%2529.jpg" width="209" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A Morte da Virgem (1607)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
No
segundo, com o lutador, Ranuccio (Sean Bean) a cena anuncia uma possível
relação entre artista e obra, de devoção artística e passional. O terceiro exprime a morte de forma profunda.
A personagem Lena (Tilda Swinton) que posa como a Virgem, havia falecido. Lena
foi encontrada morta em um lago. A vida se esvaiu e como índice desse
acontecimento, na sequência, Jerusaleme (Spencer Leigh) assopra uma vela. Jarman,
com isso, se apropria do contexto “caravaggiano” e a expõe morta, para ser
retratada. Contudo, nota-se que o diretor relaciona a personalidade dos modelos
à obra na qual passam a fazer parte. Além dessas, “São Jerônimo escrevendo” (1606) e “Enterro de Jesus” (1602 - 1603)
fizeram parte da trama. Na primeira, o Cardeal Del Monte posou para Caravaggio.
Na segunda, o protagonista incorporou Jesus, forma de evidenciar a sua morte
concretizada.</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGvFJ9XfxMAJZCRATeLp3zq5RQ3lIn6B0fEMM_H1G39jaLYLOlelmjcjNap30Aj8iCoyvCZB3LIl-Me0Fjrd5Qex808EWt1EL5onzXkUu5CQfXCkUeD-UZsYq5aM9Wga4-iuFIEUyPaey0/s1600/4+Sao+Jer%C3%B4nimo+escrevendo+(1606).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="145" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGvFJ9XfxMAJZCRATeLp3zq5RQ3lIn6B0fEMM_H1G39jaLYLOlelmjcjNap30Aj8iCoyvCZB3LIl-Me0Fjrd5Qex808EWt1EL5onzXkUu5CQfXCkUeD-UZsYq5aM9Wga4-iuFIEUyPaey0/s200/4+Sao+Jer%C3%B4nimo+escrevendo+(1606).jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">São Jerônimo escrevendo (1606)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
Os
elementos fílmicos adotados por Jarman, com isso, dão espaço ao que poderia ser
a realidade, já que o período de vida do artista não possibilitou a conservação
de um acervo considerável. Assim, poderia enquadrar como verídicos todos os
acontecimentos apresentados. Contudo, o diretor se apropria da fonte artística
para revelar seu autor: Caravaggio. Desta forma, os enquadramentos adotados
destacam a técnica do artista. A tela cinematográfica, também, valoriza a tela
em transformação. É possível observar que são construídas duas telas,
concomitantemente: uma pelo protagonista e outra pelo seu criador fílmico.</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrJc5MrmVi_sP4iVj1MF7dUH_YoOTUU8PdEmxvhsU0a52NK9_96jwVUg9rG4QD8w39nZYHdCUs7DT2HA-z6DAt3znJF_Et3yttNLgRwu8JTEhhcqnFF-DXiEbZSjK6k5RFkk_NT1LlcqOV/s1600/5+Enterro+de+Jesus+(1602+-+1603).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrJc5MrmVi_sP4iVj1MF7dUH_YoOTUU8PdEmxvhsU0a52NK9_96jwVUg9rG4QD8w39nZYHdCUs7DT2HA-z6DAt3znJF_Et3yttNLgRwu8JTEhhcqnFF-DXiEbZSjK6k5RFkk_NT1LlcqOV/s320/5+Enterro+de+Jesus+(1602+-+1603).jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Enterro de Jesus (1602 - 1603)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
Caravaggio,
de Jarman, expõe em 93 minutos, uma trajetória conturbada, porém rica em
sabedoria e concepção artística, em uma Itália própria do diretor, que ressalta
a propriedade e confiança do protagonista. Como já explanado, o enredo não se
fixa aos detalhes exigidos pelo período de vida do retratado. Além disso, a
trilha sonora apresenta ritmos semelhantes aos do momento de realização do
filme. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;">
Logo,
observa-se que, além da importância dada, exclusivamente, às ações, pode ser
também considerado um modo de aproximar o espectador ao filme e portá-lo à
atualidade, pois Caravaggio foi um artista de vanguarda. Isso, porque o diretor
adotou a visão do artista, sendo assim, até mesmo os créditos finais são
apresentados de modo contrário ao habitual. As obras revelam personagens
simples, ou seja, a realidade da população e suas características próprias são aspectos,
fortemente, destacados na obra de Jarman. Construções imersas em uma crítica social,
favorecendo a contemplação à classe menos favorecida, a tornando elemento
essencial.<o:p></o:p></div>
<b:if cond="data:post.hasJumpLink">
</b:if>
<br />
<div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8876612752019351243"><data:post .jumptext=""></data:post></a>
</div>
Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-69263473503989567322013-04-03T16:59:00.000-03:002021-06-25T14:17:19.186-03:00Intensidade feminina<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="color: #990000;">Almodóvar revela histórias de mulheres que passam por altos e
baixos como em um flamenco</span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: x-small;">Nathalia Cavalcante</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9QesDudbD1nL2IX_eHlu6kuEShkLJkfIPFE8XjEpUXYeypJTZ8l7Fs4Jd9Tz3FdZB2RxEX7NtTKkwCbRkEoD5hzg14LMfTF5AS0zymt79wcq3wN71L-St9pfC2i80v_sHg-3CBXLVYrw2/s1600/TELA+7.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="148" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9QesDudbD1nL2IX_eHlu6kuEShkLJkfIPFE8XjEpUXYeypJTZ8l7Fs4Jd9Tz3FdZB2RxEX7NtTKkwCbRkEoD5hzg14LMfTF5AS0zymt79wcq3wN71L-St9pfC2i80v_sHg-3CBXLVYrw2/s200/TELA+7.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Raimunda, personagem de Penélope Cruz</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Em 121
minutos, mais uma vez é possível prestigiar as cores de Pedro Almodóvar, em
Volver, de 2006. O terceiro filme com Penélope Cruz traz a atriz espanhola no
papel de Raimunda, mãe de Paula, uma adolescente de 14 anos. A dedicação de
Raimunda faz com que ela trabalhe, incansavelmente, para manter a casa. Como se
isso não bastasse, seu marido, Paco, tenta abusar sexualmente de sua filha. A
menina, em legítima defesa, assassina o homem. Depois dessa morte, mãe e filha
unem-se ainda mais. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Soledad, a
Sole, é irmã de Raimunda, e abriga Irene. A mulher é a mãe das irmãs que, até
então, acreditavam piamente na morte dessa personagem. A volta de Irene faz surgir revelações do
passado. A partir daí desvendam-se segredos de família. Mesmo com essas
tragédias, o diretor apresenta a trama com humor. Volver tem um enredo vivo,
com personagens intensas. Cada uma com uma história própria e forte, com razão
para estarem ali. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht2dlXiPWkUTNMD5ezMYomASP61KO3Yy29mzMAsZKImpaaY_Zy1hQQM48zl2El3PeDO9J__ZcVFtpwP4dL5WUahPlA_ZKoif7GN5JIe5wbiepvkyvdK8PMNPgdI0f48uMqVcw2R-T9RVOH/s1600/Raimunda+e+Irene.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht2dlXiPWkUTNMD5ezMYomASP61KO3Yy29mzMAsZKImpaaY_Zy1hQQM48zl2El3PeDO9J__ZcVFtpwP4dL5WUahPlA_ZKoif7GN5JIe5wbiepvkyvdK8PMNPgdI0f48uMqVcw2R-T9RVOH/s320/Raimunda+e+Irene.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Irene e Raimunda</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Assim como em Kika
(1993), Tudo sobre minha mãe (1999) e Fale com ela (2002), Almodóvar traz uma
história atípica, porém com a sua característica espanhola de contar. Volver,
assim como o próprio título já revela, é uma narrativa de voltas, sejam elas
boas ou ruins, mas que na verdade, a intenção é colocar tudo em seu devido
lugar. Por isso, nada mais propício que uma volta inesperada e inusitada, a la
Almodóvar.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> A mãe que retorna da morte é interpretada por
Carmem Maura. A atriz, veterana em filmes de Almodóvar, depois de 17 anos longe
dos sets do diretor, encarna essa matriarca que havia deixado as filhas, por
ter provocado uma reviravolta no passado. Esse motivo avassalador tem ligação
direta com Raimunda que, até reencontrar a mãe, guardava mágoas. No entanto, o
“fantasma” de Irene reaparece para esclarecer as adversidades ocorridas, que a
fez desaparecer. </span></div>
<a name='more'></a><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Apesar do
encargo dramático, um dos tons engraçados é o motivo que faz Irene ser
reconhecida. Quando essa personagem retorna, Sole apesar do medo de pessoas
mortas, acolhe sua mãe, naturalmente. Irene tenta um disfarce de cabeleireira
russa, no salão de beleza de Sole, mas não por muito tempo, isso porque um
certo odor a denuncia. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL2cBp5e_yd47y7ed-Fd-7AA_M2G-03rY7a7ESidgkYZxOxKiAAWp_488J_8rEUUokQYnFVpWPx6VF5biMf9ZHyKbmcL6s64o2aeAos3jeYBZGbxWooLdso_8jQWSqoc5mlBsp8R1406o7/s1600/Raimunda+cantando+Volver.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL2cBp5e_yd47y7ed-Fd-7AA_M2G-03rY7a7ESidgkYZxOxKiAAWp_488J_8rEUUokQYnFVpWPx6VF5biMf9ZHyKbmcL6s64o2aeAos3jeYBZGbxWooLdso_8jQWSqoc5mlBsp8R1406o7/s320/Raimunda+cantando+Volver.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Raimunda cantando Volver</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Dessa vez,
Almodóvar retorna com suas histórias femininas, de personalidades fortes.
Mulheres que não têm receio de recomeçar, que buscam sempre o melhor, não
somente em benefício próprio, mas para o bem comum. Essa coragem é
exemplificada em várias cenas, desde o momento em que Raimunda sai à procura de
um lugar para esconder o corpo do marido, com a ajuda da filha, passando pelo
abraço entre Irene e Raimunda em um banco de praça. Nessa cena, a força é
demonstrada em forma de união, após uma conversa reveladora entre mãe e filha. Porém,
um dos pontos altos do filme é o instante em que Raimunda canta “Volver”, de
Carlos Gardel e Alfredo Le Pera, interpretada por Estrella Morente. A cena
mostra Penélope Cruz em uma bela atuação com os olhos marejados. Outra homenagem é ao cineasta italiano Lucchino
Visconti, em que um dos trechos de Belíssima, de 1951, é admirado por Irene. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Desde a
primeira cena no cemitério onde um forte vento atrapalha a arrumação das irmãs
no túmulo de Irene, ao encerramento, Almodóvar liga as imagens ao texto. Não para reforçar o que já
foi dito ou apresentado, apenas como ponto de ligação, para a compreensão da
história dessas quatro mulheres, que conduzem o enredo. Não é uma narrativa que
entrega os fatos, mas sim, que possibilita o entendimento de cada movimento.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> As cores tão
presentes em seus filmes ficam, especialmente, para Raimunda. Nos momentos
fortes do filme, lá está o vermelho, justificando a sua presença. Pedro
Almodóvar não é apenas o responsável pela direção, ele também é dono do
roteiro. Até porque ele só dirige o que escreve; fato que dá mais legitimidade
à obra. Além disso, é impossível se espantar com histórias nesse tom, quando a
assinatura é almodovariana. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="color: #990000;">Em companhia</span></span></b><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Desde 1997,
Penélope Cruz e Pedro Almodóvar trabalharam juntos em quatro longas-metragens.
O primeiro, com uma participação em Carne Trêmula, com Javier Bardem no elenco.
Dois anos depois, veio Tudo sobre minha mãe. Um filme dramático, com uns toques
não convencionais. Nele, Penélope interpreta a freira Rosa, que contrai o vírus
HIV.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Volver a
consolidou como a atriz de Almodóvar. Uma personagem forte, presente na
família. O longa-metragem rendeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz.</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Na sequência,
Los Abrazos Rotos, de 2009. Mais um drama, dessa vez em flashback. A atriz
interpreta Lena, uma mulher que se torna atriz de cinema.<span style="color: #333333;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> O último filme de Almodóvar,
</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 8.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">La Piel que Habito, de 2011,</span> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">não
traz Penélope no elenco. A vez ficou para Antonio Banderas, responsável pela
interpretação de Ledgard, um cirurgião plástico que promete vingança pela filha.
Essa é a quinta participação do ator em filmes de Almodóvar. O primeiro foi em
1986, com Matador. No ano seguinte, A Lei do Desejo reúne novamente diretor e
ator. Mulheres à beira de ataque de nervos, de 1988, traz Banderas e Carmem
Maura, no papel principal. A última parceria, até então, foi em Ata-me!, de
1989.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<b:if cond="data:post.hasJumpLink">
</b:if>
<br />
<div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8876612752019351243"><data:post .jumptext=""></data:post></a>
</div>
Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-74340901158854630762013-03-21T18:51:00.002-03:002021-06-25T14:16:34.056-03:00Meninas<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: x-small;"> Nathalia Cavalcante </span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-7ketLE84Kqb3g5P4eJiv5yeZwzMr9ghdzYIrL5iVPsXwIWJuvyDDeejxacRNT5ybMYi0aZyzUQZ4zaoiGxa72MnguCn2pAkO-4zmq3MlwrgZAsTXDD38OVfBjd9c_iD_EnIBOcrhodnR/s1600/meninas+-+C%C3%B3pia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="87" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-7ketLE84Kqb3g5P4eJiv5yeZwzMr9ghdzYIrL5iVPsXwIWJuvyDDeejxacRNT5ybMYi0aZyzUQZ4zaoiGxa72MnguCn2pAkO-4zmq3MlwrgZAsTXDD38OVfBjd9c_iD_EnIBOcrhodnR/s320/meninas+-+C%C3%B3pia.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Antecipar uma fase da vida. Essa poderia ser
a frase de quatro adolescentes que dão vida ao documentário “Meninas”, de 2006,
dirigido por Sandra Werneck. Na tela, as meninas apresentam suas histórias,
cada uma com suas particularidades. O título evidencia não somente a idade, mas
também as constantes interrogações que rondam os pensamentos dessas, que poderiam
continuar com as ansiedades corriqueiras da adolescência. Porém, a maternidade
tomou lugar dessas preocupações.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A
periferia do Rio de Janeiro é o ambiente que conduz o enredo. Cada personagem é
revelada, ao longo de um ano. A gestação trouxe mudanças, a um espaço ocupado
pela rotina costumeira de quem sonhava com o futuro, ainda. No entanto, um
trecho desse tempo próximo havia se adiantado e, com isso, as adaptações
tiveram de ocorrer, sem contestações, pois a situação não permitia.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Luana, 15 anos. Sem a
presença do pai, precisou ajudar a mãe a cuidar das quatro irmãs. A responsabilidade
se acumulou mais uma vez. Segundo Luana, a gravidez era esperada, o casamento
não foi desejado por ela, bastava que estivessem juntos. Ela esperava retribuir
a mãe o esforço recebido. Evelin, 13 anos. Mesmo grávida não deixou de
frequentar o baile funk. A escola ficou para trás, na quinta série. Ela, não
escondia a sua paixão pelo namorado. Ele, havia se afastado do tráfico de
drogas. Os pais são separados, ela mora com a mãe e um irmão, o pai, que
trabalha como motoboy, acredita que falharam na educação de Evelin, por isso a
menina engravidou.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<a name='more'></a><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> As
outras histórias são ligadas. Isto porque, Edilene, de 14 anos, e Joice, de 15
anos, engravidaram do mesmo rapaz. Alex, enquanto namorava Edilene, engravidou
a ex-namorada. A situação fez com que o rapaz afastasse a atual. A moça, que
estava morando com ele, iria esperar o filho nascer para voltar a morar com a
mãe, que também estava grávida. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgALcE6zcBoXh-Cad9mcPsXL3WAW9hhxum89UOM9bHIxq-Pndxp6ahxVVHvC7IePeEdEeMbjddNLrDKmasjlV4Rjis21jqwC9TqTmwX-MYX8u9Z17El9QLdkCwS3LfFROHD-Ir5J9jMB5Np/s1600/Sandra+Werneck+e+Evelin.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgALcE6zcBoXh-Cad9mcPsXL3WAW9hhxum89UOM9bHIxq-Pndxp6ahxVVHvC7IePeEdEeMbjddNLrDKmasjlV4Rjis21jqwC9TqTmwX-MYX8u9Z17El9QLdkCwS3LfFROHD-Ir5J9jMB5Np/s320/Sandra+Werneck+e+Evelin.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sandra Werneck e Evelin</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">O documentário de Sandra Werneck acompanha a
rotina das garotas ao logo de toda a gestação. A diretora resume em entrevista
para O Globo, em 10 de outubro de 2006, seu trabalho. “</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Sempre
trabalhei com as questões da infância e da adolescência. Já falei sobre
trabalho e prostituição infantil, sobre meninos de rua. Então quis entrar no
universo dessas meninas que têm filho muito cedo, quis ver como é isso de ser
mãe quando ainda se deveria estar brincando, como é pular esse espaço da
adolescência, que é tão importante na vida de qualquer um. Esse foi o motivo.” </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ao
mesmo tempo em que a maturidade surge, por conta da situação, ainda insistiram
os resquícios da infância. A vinda de um filho precocemente, não escondeu o
olhar de meninas.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
</div>
</div>
</div>
<b:if cond="data:post.hasJumpLink">
</b:if>
<br />
<div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8876612752019351243"><data:post .jumptext=""></data:post></a>
</div>
Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-53440365836103064462013-01-16T13:57:00.003-02:002021-06-25T14:17:38.690-03:00Cinema Comentado<h2>
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O trash que virou cult</span></h2>
<h3>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A
história do considerado, pior diretor de cinema, estampada nas telas por Tim
Burton</span></h3>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">Nathalia
Cavalcante<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="jump-link">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://thecineasteslament.files.wordpress.com/2011/10/ed-wood21.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="236" src="http://thecineasteslament.files.wordpress.com/2011/10/ed-wood21.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Divertida
e singular! Essa é a trajetória de Ed Wood. O cineasta, que recebeu da crítica
a nomeação de pior diretor, intitula o filme, de 1994, de Tim Burton. Estrelado
por Johnny Depp, no papel do diretor de cinema que acreditava em seu talento, o
enredo apresenta a busca de Wood pelo reconhecimento. Para creditar a época, da
década de 1950, em que se passa a ação, Burton optou pelo preto e branco, na
mesma sintonia do verdadeiro Wood. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Antes
de acreditar em sua competência, a personagem revela a sua admiração pela arte.
A princípio, o teatro foi o escolhido, mas o cinema fisgou o aspirante a
diretor. As falhas não eram levadas em consideração. Para ele, tudo estava
perfeito! Um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">take</i> era o bastante. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A primeira experiência foi em
Glen ou Glenda? A história de um homem que gostava de se vestir com roupas
femininas. O roteiro do próprio Ed Wood, na verdade era um auto-retrato. Ele e
sua esposa, interpretada por Sarah Jessica Parker, atuaram no filme.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O protagonista ficou por conta do próprio diretor,
à vontade no papel. O enredo confuso resgata Bela Lugosi do esquecimento,
considerado morto por muitos, o ator húngaro, que interpretou o Conde Drácula,
em 1931, firmou parceria com o novo amigo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Essa
primeira iniciativa repercutiu entre risos e desprezo. Mas, a história de Ed
Wood nos estúdios, estava começando, apenas. Desistir, jamais. Com isso, nasce,
por acaso, A Noiva do Átomo, novamente sem nexo. Posteriormente, recebe o
título, A Noiva do Monstro, assim melhor denominado pelos distribuidores conquistados
por Wood. Mesmo assim, a recepção não foi das melhores. Daí veio a derradeira
história: Plano 9 para o Espaço Sideral. Dessa vez, naves espaciais ganham
espaço no roteiro do diretor. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a name='more'></a>O
modo “diferente” de dirigir é o destaque de Ed Wood. A precariedade dos
cenários não são levados em consideração, o importante era o momento de falar
“Ação!” A rotina do responsável pelo roteiro, produção e direção, resumia-se em
filmar. A insistência de Wood, não foi minimizada. A interferência dos
patrocinadores não desanimava os ideais do visionário Wood. Com isso, vinham as
mudanças inusitadas no roteiro, mas com elas a certeza de finalização.</span><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinnm2CJDVPwTcSpdwyViDo4WBwsQoV44MfWAqV8956LRA8o61PBZpMo21OVwh_8xPvqSziwsUnNmDe9BdwtkxY3azOltwIc9FoM_0BJn9tGjEHkEKSYQ8nzrF-ewYhkIC1NHgYjHNtDNkg/s1600/02+Ed+Wood.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinnm2CJDVPwTcSpdwyViDo4WBwsQoV44MfWAqV8956LRA8o61PBZpMo21OVwh_8xPvqSziwsUnNmDe9BdwtkxY3azOltwIc9FoM_0BJn9tGjEHkEKSYQ8nzrF-ewYhkIC1NHgYjHNtDNkg/s320/02+Ed+Wood.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Assim,
Tim Burton concebeu a biografia de uma figura lendária do cinema, um verdadeiro
amante da sétima arte, a seu modo. As características de Ed Wood foram
retratadas com fidelidade, desde a dentadura às vestimentas não convencionais,
principalmente, para o período. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Mesmo com as tentativas
frustradas, rumores e constatações de serem produções ruins, o insistente
diretor não se posicionava junto a opiniões alheias ao seu trabalho. Embora,
tenha sido um diretor às avessas, Wood se cercou de amigos, que o ajudava,
mesmo sendo reconhecido pelas cenas sem sentido e mal elaboradas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O segundo filme da dupla Tim
Burton e Johnny Depp traz o ator em uma de suas melhores atuações. O caricato
Ed Wood é revelado na interpretação do dono de Edward, mãos de tesoura –
primeira parceria com Burton. Nesse momento, <o:p></o:p></span></div>
<div class="jump-link">
</div>
<div class="jump-link">
</div>
<h4 class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> <span style="color: black;"> </span></span><span style="color: black;">Ação!<o:p></o:p></span></span></h4>
<div class="jump-link">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb_nUoBahR4AmIZj36msax5tee2prXzkoz_u7GK8gVb-PhpjOSNuwep97A9z4ZxiI0NN5wRjSDXFMnqMvh1Ylk3DoG8NQtEpxwkAxCsF-ODJzoc8oHGnz4yFZ5Qrnd_L9Yyan2LPWijCAr/s1600/ed-" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb_nUoBahR4AmIZj36msax5tee2prXzkoz_u7GK8gVb-PhpjOSNuwep97A9z4ZxiI0NN5wRjSDXFMnqMvh1Ylk3DoG8NQtEpxwkAxCsF-ODJzoc8oHGnz4yFZ5Qrnd_L9Yyan2LPWijCAr/s320/ed-" width="320" /></a><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O cinema, com certeza,
ganhou uma nova maneira de ser trabalhado, depois que </span><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Edward Davis Wood Jr.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">,
conhecido como Ed Wood, trocou os palcos de teatro, pelos cenários inusitados
criados por ele para a telona. O responsável por filmes rotulados como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">trash</i>, nos anos 1950, quando deu início
a essa aventura, ganhou postumamente o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">status</i>
de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Cult</i>. </span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Assistir
ao filme de Tim Burton é um convite para verificar as produções do verdadeiro
Ed Wood. Realmente, beira ao cômico quando, por exemplo, se percebe o fio que
segura as naves espaciais, em Plano 9 para o Espaço Sideral, de 1956. No
entanto, a presença das personagens reais, mescladas às de Burton, estimula a
imaginação. Como seria o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">set</i> ao lado
de Wood? Como seria vê-lo travestido de Glenda, em Glen ou Glenda, de 1953. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ao
mesmo tempo em que poderiam ser engraçadas as situações, como a cena do polvo
de, A Noiva do Monstro, de 1955, em que Bela Lugosi, precisou atuar por dois
(ele e o polvo), já que o animal, de mentirinha, estava sem o motor. E o
lutador desajeitado, transportado para o cinema, por Ed Wood. E mais, as idas e
vindas, as ligações para os possíveis produtores e distribuidores, que não
acreditavam nas produções do jovem diretor.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Assistir
a filmes que retratam um momento real, no caso, uma metalinguagem como a de
Burton, traz questionamentos acerca dessa arte. Por mais que estivesse aquém de
outros diretores, Wood acreditava e sonhava junto com o cinema. O <i style="mso-bidi-font-style: normal;">trash</i> que virou <i style="mso-bidi-font-style: normal;">cult</i> gerou resultados, tardiamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="http://www.blogger.com/null"><data:post .jumptext=".jumptext"></data:post></a>
</div>
<br />Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-81996995170826525072012-12-10T21:15:00.002-02:002012-12-10T21:15:25.751-02:00Em pedaços<b:if cond="data:post.hasJumpLink">
Nathalia Cavalcante</b:if><br />
<div class="jump-link">
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGbfyOspPAtsooA9YuItxtwelDiCHMeOvfOGFFy2wFv6zMla_F52gGPib0z_K74v3clktpO6MqpRT6tSxb3f5E8M96Ioeip_NIEE-daCjeNP2FSbBqAkx_Q2AIXmUd4vOealCltO4HGuQY/s1600/Abril+Despeda%C3%A7ado+-+Tonho.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGbfyOspPAtsooA9YuItxtwelDiCHMeOvfOGFFy2wFv6zMla_F52gGPib0z_K74v3clktpO6MqpRT6tSxb3f5E8M96Ioeip_NIEE-daCjeNP2FSbBqAkx_Q2AIXmUd4vOealCltO4HGuQY/s320/Abril+Despeda%C3%A7ado+-+Tonho.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Em 2001, Walter
Salles, lança mais um drama. Dessa vez, o sertão brasileiro serve de palco para
o enredo de Abril Despedaçado. O filme é uma adaptação da obra homônima do </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">albanês<b>
</b>Ismail Kadaré, e retrata, por meio de imagens, um período em que as ações dominavam
as palavras. O ano é 1910, o conflito acontece entre duas famílias rivais, os
Breves e os Ferreira. A condição é vingar a morte provocada por uma tradição
antiga, que persiste em continuar.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">A camisa manchada
de sangue em um varal traça a vida de Tonho, personagem de Rodrigo Santoro.
Esse elemento delineia seu futuro, já que a partir do momento em que a mancha amarelar,
o ciclo gira novamente, e Tonho deve cumprir seu destino: Vingar a morte do
irmão mais velho. No entanto, a consequência desse ato, faria dele alvo da
família Ferreira, e quando a camisa do assassino de seu irmão completasse o
ciclo, Tonho deveria pagar com a vida, por sua ação.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Para amenizar e
contrastar com o árido das cenas, Pacu, irmão mais novo de Tonho, emaranha-se
na fantasia de um menino que lê as figuras de um livro, por não conhecer as
letras, e com os desenhos, inventa sua própria história. Um escape da
autoridade do pai que cobra, incessantemente, a vingança que Tonho deve honrar.
<o:p></o:p></span></div>
<br />
<a name='more'></a><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Clara, uma artista
de um pequeno espetáculo ambulante, entra na história para mostrar o amor a
Tonho. O envolvimento de ambos, revela que a prisão em que ele se encontra,
pode ser esquecida, pelo menos, por instantes. Tonho divide-se entre a ordem do
pai e a vida. A continuidade de uma tradição e de uma briga que, na realidade,
não foi provocada por ele, o atordoa, e persegue seus pensamentos. <o:p></o:p></span></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4oUSZ0AFAB0PCrPQng0ccxBnJjklIQHJmeH5IlsQBwP-LCzbkvaIlHKaBm87fAA9PXrcIS6vunbpH6aodKBataiuX6OrQgPKmbXbCdoeUaAyuCx3uvq_ubkJlUQQzW6KDUCpAoFMh3IHG/s1600/Abril+Despeda%C3%A7ado+-+Pacu+e+Tonho.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4oUSZ0AFAB0PCrPQng0ccxBnJjklIQHJmeH5IlsQBwP-LCzbkvaIlHKaBm87fAA9PXrcIS6vunbpH6aodKBataiuX6OrQgPKmbXbCdoeUaAyuCx3uvq_ubkJlUQQzW6KDUCpAoFMh3IHG/s320/Abril+Despeda%C3%A7ado+-+Pacu+e+Tonho.jpg" width="320" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">A juventude de quem
ainda não viveu o suficiente está em jogo, pelo cumprimento de uma tradição. A
liberdade chega a ele, pela inocência de Pacu, que livra o irmão do destino
trágico. Mesmo assim, a tragédia sertaneja não escapa aos olhos de Tonho. A vida,
como em uma ampulheta, se acaba em grãos de areia, como a terra do sertão. A poesia
revelada em 24 quadros de um sertão que fere, não somente, pela seca, mas
também, por aprisionar vidas em um conflito sem fim. Caminhos que se despedaçam
e a vida querendo sobressair às angústias são verdades de uma história triste e
sonhadora.<o:p></o:p></span></div>
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="http://www.blogger.com/null"><data:post .jumptext=".jumptext"></data:post></a>
</div>
<br />Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-77803018648437899832012-06-06T22:49:00.001-03:002021-06-25T14:17:49.789-03:00Cinema Comentado<b:if cond="data:post.hasJumpLink">
</b:if><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Solidão em conflito</span></b><b:if cond="data:post.hasJumpLink"></b:if></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A sociedade e sua rede de
aparências em uma crítica de Scorsese <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="font-size: x-small;">Nathalia Cavalcante<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMFH0wegqE03EV8GBTtQdwbqII8NxMDjXISV2daivVzZlNzc2GZaYdXYCeHHrkuADJqeY_xy1PP-DkH_1wlCpJtmD1pwVF9AEGSWdyJ27vwjTFaRQ5kqy6kCVrFwGNiRengZdClVH4Whzi/s1600/Taxi1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMFH0wegqE03EV8GBTtQdwbqII8NxMDjXISV2daivVzZlNzc2GZaYdXYCeHHrkuADJqeY_xy1PP-DkH_1wlCpJtmD1pwVF9AEGSWdyJ27vwjTFaRQ5kqy6kCVrFwGNiRengZdClVH4Whzi/s320/Taxi1.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A palavra “trama” cabe muito bem a
Taxi Driver. O filme de Martin Scorsese foi às telas de cinema, em 1976, e
enredou o público em uma história de conflito pessoal de um jovem Robert De
Niro, dono de umas das personagens mais enigmáticas: Travis Bickle. O motorista
de taxi, de 26 anos, sofre com insônia constante, e é incomodado com a sujeira
da cidade. A imundície referenciada por Travis não está, necessariamente, no
lixo das ruas, mas sim, nas pessoas, no modo como encaram a vida. A crítica é
direcionada a sociedade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A solidão que acompanha a rotina de
Travis, ao passo que poderia trazer momentos de calma, para ele, é um período
de inconformismo e agitação, já que não se encontra naquela sociedade suja. É
evidente que ele busca uma inserção, seja na roda de conversa de seus colegas
de trabalho, ou em um encontro frustrante, com Betsy, uma jovem que trabalha no
comitê de Palantine, um candidato à presidência que promete, com veemência, realizar
mudanças na sociedade. Mesmo assim, Travis não consegue uma inserção efetiva.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os dias passam, vagarosamente, para ele.
Não há o que fazer. Mas, a inquietação o deixa cada vez mais decidido a tomar
uma atitude. E, assim, a mudança começa a ser gerida. O estopim é o encontro
inesperado com Iris, uma garota de 12 anos, interpretada por Jodie Foster, no
seu segundo filme com Scorsese. A jovem, transtornada, entra no táxi de Travis,
porém, Sport, a retira do carro, joga uma nota de dinheiro amassada, e pede
para que ele esqueça aquela cena. No entanto, Travis não se conforma com o que
presenciou e por alguns dias a segue. A missão, a partir daquele momento, era “limpar
a cidade”. Para ele, o que poderia tirá-lo daquele desconforto, era fazer
justiça com as próprias mãos. Depois de comprar um verdadeiro arsenal de um
caixeiro, Travis mergulha em seus questionamentos. <span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: Calibri;"><a name='more'></a></span></span></span><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A primeira ação aconteceu sem planejar, em um
pequeno mercado, durante uma tentativa de roubo. Travis estava com uma das
armas, e assassinou o bandido. Foi encoberto pelo dono do estabelecimento, já
que não possuía licença. Esse episódio o fortaleceu e, com isso, ele se muniu
de armas para atingir o primeiro alvo, Palantine, mas a experiência ousada não
lhe rendeu o resultado que queria. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Por
mais que não se interessasse por política, a demagogia presente nela, não o agradava.
Daí o motivo para alvejar o candidato à presidência.</span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHkJVeESFtyYLtAM-nJs1gvnjesCPCnKAe4WDuimVkbvGdOezg5TEoC8BBd3XYuGuWHR4RJyvo6tGMFthckF4rpnDMvcDQ6Xvis96FeihuFhgUGnW26LLzASnu1II_pRtG-a2VoZtV2TLh/s1600/Taxi2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHkJVeESFtyYLtAM-nJs1gvnjesCPCnKAe4WDuimVkbvGdOezg5TEoC8BBd3XYuGuWHR4RJyvo6tGMFthckF4rpnDMvcDQ6Xvis96FeihuFhgUGnW26LLzASnu1II_pRtG-a2VoZtV2TLh/s320/Taxi2.jpg" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Iris, vivida por Jodie Foster</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Depois disso, viria a verdadeira
razão de sua mudança: Iris. A garota, que se submetia aos desmandos de Sport,
que a explorava, tornou-se a principal missão de Travis. Para ele, era
necessário retirá-la daquela situação e devolvê-la aos pais. </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A vida desregrada de Iris
transformou Travis. A rotina exaustiva, dirigindo o taxi, havia se modificado.
O comportamento do pacato taxista passou a dar lugar a um justiceiro. Como se
não tivesse nada a perder, e até mesmo, como se fosse o único a enxergar aquela
realidade, Travis, decidiu<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>não permitir
a continuidade daquela condição que sujava a sociedade. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>As indagações, desde a cena em que
questiona o espelho com a famosa frase</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> “Are you talkin' to me?”,
passando pelo pontapé na TV, ao gran finale, a interpretação de De Niro é
perturbadora, pois, embora a personagem siga em uma linha de cotidiano, sem
grandes acontecimentos aparentes, o seu psicológico se evidencia. Esse elemento
de atuação somado à simbologia que o diretor apresenta, por meio de um corredor
vazio, com a voz de Travis ao fundo se desculpando com Betsy, pelos instantes
em que ele está acompanhado pelos colegas, mas ao mesmo tempo desolado, remete
a condição deslocada de Travis. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiKk1EfDpFIOk6BBu-CF6stUVMsXUJoORiD0zqKwnlSj4QEn6_aVlfGM6PiaR4lUANJYXx9A_py7spMHnE18pLV2UabivY8rNptaRp5weND0Ss8Wf6Npc0gxCU3E0UDUYyrWw6sWWOLiXX/s1600/Taxi3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiKk1EfDpFIOk6BBu-CF6stUVMsXUJoORiD0zqKwnlSj4QEn6_aVlfGM6PiaR4lUANJYXx9A_py7spMHnE18pLV2UabivY8rNptaRp5weND0Ss8Wf6Npc0gxCU3E0UDUYyrWw6sWWOLiXX/s320/Taxi3.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O sujeito de atitudes
estranhas, ignorado e motivo de risos, que não se posiciona em uma sociedade – que
para ele precisa de uma reforma –, também pode tornar-se motivo de orgulho.
Esse meio, que estranha Travis, pode se aliar a ele, assim como acontece na
vida fora das telas. A discussão de Taxi Driver vai além de uma rotina. Adentra
no espaço atual, sem grandes diferenças. Discussões raciais, de gênero,
psicológicas, que se misturam e fundem em um espaço onde as pessoas devem
conviverem juntas, porém ao mesmo tempo, distantes entre si.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Assim, Scorsese, escancara em Taxi
Driver, por meio das ações inconsequentes, de Travis, o lado que está à margem.
O pedaço que insiste em permanecer velado, às escuras de quem passa ao lado e
prefere não enxergar. O trecho em que é preferível não conhecer, para não
provocar um envolvimento, já que pode ser mais cômodo assistir, somente. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></b><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Parceria<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj3H6sqooS_6KW9trp_5anh-ezyrkH-qMbeK2snrTpItLBDQwv7L60jLV-mNmQ9mZYpwDUyQS3YFY73yzkkd1OkklbX9Zg87unQmcdVEBXWNtwYkxD8LD5ysnCslCEnl-PRsMvm3peSCI4/s1600/Taxi4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj3H6sqooS_6KW9trp_5anh-ezyrkH-qMbeK2snrTpItLBDQwv7L60jLV-mNmQ9mZYpwDUyQS3YFY73yzkkd1OkklbX9Zg87unQmcdVEBXWNtwYkxD8LD5ysnCslCEnl-PRsMvm3peSCI4/s1600/Taxi4.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Robert De Niro e Martin Scorsese</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Essa
não foi a primeira vez que Robert De Niro e Martin Scorsese trabalharam juntos.
O início da parceria aconteceu, em 1973, com a realização de Caminhos Perigosos
(</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">Mean Streets</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">). Com essas produções somam-se mais seis, entre as mais
aclamadas, destacam-se </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Touro indomável (</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">Raging Bull</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">), de 1980, e Os Bons
Companheiros (</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">Goodfellas</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">),
de 1990. </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O último encontro foi, em
1995, com Cassino. </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A
dupla promete, após 16 anos, um novo projeto. O da vez é O Irlandês (</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.5pt;">The Irishman</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">).
Desde 2008, a produção está na fila de Scorsese, que já divulgou a presença de
De Niro. O roteiro está nas mãos de </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Steve Zallian, um dos
responsáveis por Gangues de Nova York, também de Scorsese, lançado em 2002, com
Leonardo Di Caprio e Cameron Diaz no elenco. Agora, resta aguardar a
finalização de O Irlandês, e assistir a mais uma parceria de sucesso. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="jump-link">
<a expr:href="data:post.url + "#more"" href="http://www.blogger.com/null"><data:post .jumptext=".jumptext"></data:post></a>
</div>
Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8876612752019351243.post-12996461511151884062011-11-26T15:02:00.000-02:002021-06-25T14:18:00.073-03:00O Orfeu do cinema<if cond="data:post.hasJumpLink"><br />
<div class="jump-link"><a expr:href="data:post.url + "#more"" href="http://www.blogger.com/"><post.jumptext></post.jumptext></a></div></if><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Um recorte do carnaval carioca na tela, em meio ao drama que enredou as personagens</span></b></div></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> Em 1959 chega às telas o longa-metragem ítalo-franco-brasileiro “Orfeu Negro”, do diretor francês Marcel Camus. O enredo é baseado na peça teatral “Orfeu da Conceição” de Vinícius de Moraes. O então diplomata, conhecido por suas poesias e composições, foi responsável pela tradução da obra. Camus e Jacques Viot a adaptaram para o roteiro cinematográfico. </div></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS0i9iTsGaOCaRUqD0ZKJoSVx5Ml9bVEzgIXhhZPSIzttwXjhyMoj5csc9H-4RF9j8e4Q5WMdf9WxXw_fPUJ7DGK6HV3Vh8hHZf9lO2bzY8fgWVuJXvxzp57RtNQoIGjjjisLIgHPr0pN4/s1600/Orfeu+-+Marcel+Camus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" hda="true" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS0i9iTsGaOCaRUqD0ZKJoSVx5Ml9bVEzgIXhhZPSIzttwXjhyMoj5csc9H-4RF9j8e4Q5WMdf9WxXw_fPUJ7DGK6HV3Vh8hHZf9lO2bzY8fgWVuJXvxzp57RtNQoIGjjjisLIgHPr0pN4/s320/Orfeu+-+Marcel+Camus.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Orfeu Negro, de Marcel Camus</td></tr>
</tbody></table><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> A história dramática do casal Orfeu e Eurídice foi transportada da mitologia grega à arte dos palcos e, na sequência, para o cinema. O romance entre as personagens é mantido à moda carioca. O Orfeu do cinema é um compositor, que canta ao som de seu violão. Para os meninos que o acompanha, ele é o responsável pelo nascer do sol. Assim como na mitologia, o dom musical é vigente e encantador para quem aprecia as melodias do protagonista. Na mitologia o instrumento musical é a lira, que representa a musicalidade de Orfeu.</div></div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> A versão carioca apresenta uma das características do país: o carnaval. No período em que o filme foi realizado, as escolas de samba ainda caminhavam sem propósitos como as de hoje, e desfilavam somente para diversão. Elas estavam mais próximas aos blocos de carnaval, muito diferente dos holofotes direcionados a essa manifestação cultural, em que celebridades se misturam à comunidade e, muitas vezes, ofuscam a presença de quem vive a realidade do dia a dia do local onde vivem.</div></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> <br />
<a name='more'></a><br />
Mas, é em “Orfeu Negro” que o som do samba dirige o caminho de Orfeu (Breno Mello) e Eurídice (Marpessa Dawn). A trilha sonora é assinada por Tom Jobim e Luiz Bonfá. De uma forma bem brasileira o filme inicia com “Tristeza não tem fim, felicidade sim...” O cenário é uma favela do Rio de Janeiro. As personagens são os moradores do local, que sambam e se divertem, ao passo que são mostradas a luta no trabalho e a felicidade de viver o carnaval. A canção “A Felicidade” embala as primeiras cenas e outras ao longo do filme. </div></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> Até o momento em que os protagonistas se conhecem, Orfeu era mais um conquistador que, mesmo noivo, não deixava de conhecer novas pretendentes. Mesmo com compromisso firmado – por vontade maior de sua noiva – outras mulheres não deixavam de ir atrás do músico. Porém, quando Eurídice adentra na vida de Orfeu, essa realidade fica para trás. </div></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> O primeiro encontro foi em um bonde que Orfeu conduzia. Eurídice havia acabado de chegar a cidade e ainda procurava a casa de sua prima, que por sinal é vizinha do sambista. A partir disso, o conquistador deu lugar ao romântico, dessa vez, com atenção voltada somente para ela. </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> A mitologia se mescla ao enredo, mais intensamente, quando a fatalidade prevista tem de acontecer. Desse modo, o drama também acompanha a vida das personagens. Assim, como na história fantástica grega, um homem fica obstinado por Eurídice e a persegue. Ela tenta fugir desse estranho, incansavelmente. Esse dia ficou marcado no desfile de carnaval. Orfeu representava o sol, Eurídice para conseguir acompanha-lo precisou vestir a fantasia de sua prima, isso para se esconder de Mira, a noiva do sambista. Durante essa passagem começa a tragédia maior do casal.</div></div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> O terceiro elemento que invade a vida de Eurídice provoca o destino dramático. Nesse momento a brasilidade de Vinicius de Moraes reajusta a história e, Marcel Camus, a direciona a seu modo. A raiva feminina é representada por Mira, que não aceita a situação. A vida e morte cruzam a existência de ambos, sem possibilidade de escolhas. A beleza poética de Vinicius de Moraes é mantida. As estrofes dão lugar às cenas, os versos aos diálogos. </div></div><div style="text-align: justify;"> O longa-metragem conquistou um Oscar na categoria de melhor filme estrangeiro, porém como o diretor era francês a estatueta foi levada aquele país. Apesar disso, a essência é brasileira, sem restrições.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Take 2</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkAsYD3RCiHURCLLtxU1Mc71UBq_Xq5K74ujFSYwlkSF2QM9wSn1V1hv2ZQIXP9G3-lPmHHk-vYD4oeuU0p_y0LuQU1Q7dkJTQXoJpDMwhpJNwojjWWClcJg3ycPAwgt8ylwWqhUaAlsL3/s1600/Orfeu+-+Cac%25C3%25A1+Diegues.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" hda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkAsYD3RCiHURCLLtxU1Mc71UBq_Xq5K74ujFSYwlkSF2QM9wSn1V1hv2ZQIXP9G3-lPmHHk-vYD4oeuU0p_y0LuQU1Q7dkJTQXoJpDMwhpJNwojjWWClcJg3ycPAwgt8ylwWqhUaAlsL3/s1600/Orfeu+-+Cac%25C3%25A1+Diegues.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Orfeu, de Cacá Diegues</td></tr>
</tbody></table> <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> Em 1999, Cacá Diegues lança “Orfeu”, a segunda adaptação da obra de Vinicius de Moraes. O filme além da história já conhecida do casal da mitologia, também leva a favela carioca, os problemas do tráfico de drogas. Eurídice (Patrícia França), dessa vez, chega de avião ao Rio de Janeiro, a prima da primeira versão, deu lugar a uma tia nada simpática. Orfeu (Toni Garrido) continua a ser o responsável pelo nascer do sol, permanece ligado à escola de samba e também carrega a característica de conquistador, até conhecer Eurídice. Orfeu é considerado líder do morro, já que se responsabiliza pelas composições da escola de samba “Unidos da Carioca”. </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> Os barracões e o sambódromo tomam lugar da simplicidade do Orfeu de Camus, em que as fantasias eram confeccionadas nas casas da comunidade. No filme de Cacá Diegues o samba-enredo apresenta o funk mesclado à batida do carnaval. A composição é de Caetano Veloso e Gabriel, O Pensador; na voz de Toni Garrido. </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> Lucinho (Murilo Benício) é amigo de infância de Orfeu e chefe do tráfico de drogas do morro onde vivem. O protagonista procura aconselhá-lo a deixar essa atividade. Mas, não é levado a sério pelo amigo e Lucinho, por conta disso, atinge Eurídice e encabeça a tragédia. As mulheres que haviam se relacionado com Orfeu não veem, pacificamente, a paixão dele por Eurídice e, com isso, o protagonista se depara com seu destino.</div></div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> A música “Se todos fossem iguais a você”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes encerra o drama dos protagonistas. O longa-metragem foi candidato ao Oscar de Melhor filme estrangeiro e participou de festivais de renome. </div></div>Nathalia Cavalcantehttp://www.blogger.com/profile/17652234785649691131noreply@blogger.com0