sábado, 19 de março de 2011

Na poltrona!

Adrenalina high tech

Nathalia Cavalcante

É possível imaginar que haveria a possibilidade de um homem ser obrigado a manter distância de lojas de aparelhos eletrônicos? A probabilidade de econtrar casos como esse aumentaria, se ocorresse nas telonas. E, se esse empecilho é o resultado de descobertas realizadas nas operações tecnológicas do FBI, a situação pode piorar. O mundo digital fez com que o hacker Stanley Jobson, personagem de Hugh Jackman, em A senha – Swordfish, se tornasse refém deste meio. Envolvendo ação e tecnologia, o filme revela que a era ciber pode ser perigosa.
Em um cenário que envolve ambição e anseio de retomar a guarda da filha, Jobson entra em um jogo, em que a vantagem sobre os outros e o dinheiro impediram. Mesmo com a proibição imposta, o hacker não encontra outra alternativa, e aceita conversar com Gabriel Shear, vivido por John Travolta. O pedido foi realizado por intermédio de Ginger, a misteriosa cúmplice de Shear, que Halle Berry interpreta. Ela oferece a Jobson, 100 mil dólares somente para ele ficar pode dentro do que se trata, e mesmo não entrando na jogo, levaria as notas. A tentadora proposta não deu escolhas para o mestre da computação, e assim, o espião o atraiu para o seu mundo. No encontro inusitado, Jobson foi obrigado a demonstrar as suas aptidões com as senhas. Shear mostraria que ele não poderia recusar, e deveria fazer parte do plano.
Jobson passa pelo teste, e uma nova oferta, de Shear, fez com que o hacker entrasse de uma vez na jogada. Ele, agora, poderia faturar 10 milhões de dólares. Shear apostava em Jobson, pois para ele nada era impossível. A partir desse momento, ele mergulha novamente no espaço onde se manteve afastado. O seu novo desafio era descobrir o funcionamento do sistema de um banco, e tomar posse de uma quantia milionária. Swordifish é a senha para este novo desafio; o único meio de entrar na rede de computadores do alvo.
No mundo paralelo de Shear, tudo é atraente. A facilidade é o carro-chefe. Mas, por ser um universo em que a clandestinidade é vigente, cada dia é uma nova vida. Sobreviver pode ser uma vitória, pois os valores em dinheiro aumentam com o perigo. Jobson deixa o trailer onde morava e sai rumo às facilidades proporcionadas pelo ciberespaço.
O hacker sente-se à vontade por voltar a fazer aquilo que realmente sabe. Computadores de alta tecnologia e telas, em que códigos são os principais meios para se chegar a resultados satisfatórios, fazem parte da realidade dessa personagem. Porém, no decorrer da trama Jobson percebe que a adrenalina high tech, nem sempre, é a melhor opção.
O longa, de 2001, apresenta em 99 minutos, um enredo envolvente regado a ação, suspense e tecnologia. O diretor Dominic Sena aposta em cenas mercadas pelo inesperado.

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