domingo, 13 de fevereiro de 2011

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Valorizando a Arte!

Erbo Stenzel Texto: Nathalia Cavalcante Colaboração: Cinevídeo 1 O artista plástico e escultor Erbo Stenzel nasceu em Curitiba no dia 17 de dezembro de 1911. Descendente de alemães e austríacos, quando criança estudou na Deutsche Shüle (Escola Alemã), que se situava onde hoje está a Praça 19 de Dezembro, em Curitiba. No ateliê do escultor João Turin, nos anos 30, aprendeu a modelar a argila e o gesso. Algumas de suas obras foram expostas no 3º Salão Paranaense de Arte, entre elas o busto de seu mestre, João Turin. Estudou na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Em 1949, a pedido do então governador Moysés Wille Lupion de Tróia, tornou-se professor na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, lecionando Anatomia e Fisiologia Artística.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

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Tá na trilha!

Conta comigo

O drama, de 1986, do diretor Rob Reiner, é embalado pela música de mesmo título “Stand by me”, de Ben E. King.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

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Cena Clássica

Beleza Americana

Uma das cenas mais lembradas do filme “Beleza Americana”, de 1999, do diretor Sam Mendes. A sequência protagonizada por Kevin Spacey e Mena Suvari apresenta um homem dominado pela beleza da amiga de sua filha, até nos sonhos.

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Na poltrona!

A queda em 12 dias

Texto: Nathalia Cavalcante
Fotos: adorocinema.com

Em 2004 foi lançado nos cinemas o longa-metragem alemão A Queda! As últimas horas de Hilter (Der untertang), de Oliver Hirschbiegel. A história é conduzida por Traudl Fest, secretária pessoal do ditador, que no início do filme é escolhida, pessoalmente por ele. O roteiro é baseado em relatos de Traudl Fest do livro “Eu fui a secretária de Hitler”. Ela permaneceu no cargo de 1942 ao fim da 2º Guerra Mundial. O filme reproduz os últimos dias de vida do ditador que o intitula. Em 156 minutos, é passado o momento em que o exército alemão já se mantém acuado, rumo à derrota. Mas mesmo assim, escondidos em abrigos subterrâneos, Hitler e seus principais assessores tentam manter a guerra. Essa situação na qual se encontram, começa a partir de abril de 1945.
Ao longo do filme podem-se ouvir os bombardeios e o declínio do regime nazista, tão marcante naquele período, até hoje. O que também é muito evidente no longa, é o fanatismo de quem estava próximo a Hitler. Soldados e até crianças lutando pelo ditador. Apesar de perceberem que a guerra estava chegando ao seu fim, e que a Alemanha seria derrotada, Hitler não foi desamparado. No entanto, em meio ao caos da guerra, o ditador e seu Ministro da Educação do Povo e da Propaganda, Josef Goebbels, continuam com a esperança de vencer os soviéticos que, já haviam invadido parte do território alemão. Embora, grande parte de seus aliados o aconselhasse a fugir, Hitler recusava-se.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

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Documentário

Conceito e processo de produção – SK8.30°
Por Nathalia Cavalcante
O documentário “SK8.30°” tem como objetivo apresentar a história da Praça do Redentor, mais conhecida como Praça do Gaúcho. O local foi inaugurado há 35 anos e, desde então, recebe os amantes do skate. A escolha pelo título partiu da necessidade de apresentar um nome que identificasse o esporte, aliando também, a uma característica da pista, constatada durante o processo de realização do documentário. Dessa forma, foi cotado “SK8.30°”. A grafia “SK8” é conhecida entre os skatistas. Lê-se skate. Já “30°” foi incorporado ao título como sinônimo de três décadas de pista, ângulo para manobras e calor, relacionado à amizade, fator predominante no local.
Outro ponto que justifica a realização do documentário está ligado à necessidade de relatar que a pista é um ambiente de amizade, que recebe frequentadores apaixonados pelo skate. Além disso, pretende desconstruir a imagem que, possivelmente carrega, ou seja, de ser um local que recebe pessoas “desocupadas”.
Para isso, ao mostrar a história da pista são discutidos quatro pontos: Inauguração, popularização, profissionalização e destaque atual. Com isso, foi realizado um novo tratamento no roteiro literário. A partir desse momento, o narrador não se faz presente. Os entrevistados expõem a história e suas experiências na pista.

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Cinema Comentado

Hibridismo cinematográfico
Nathalia Cavalcante

Em “A era do híbrido”, Carlos Alberto Mattos, discute um tema que passou a ser frequente nas produções cinematográficas, em especial, nos documentários brasileiros: A mescla entre ficção e realidade. Esse hibridismo vigente demonstra que os diretores buscam apresentar a “nova tendência”, não apenas como estilo, mas sim, como conceito.
Ao adotar esse caminho, ao expor o enredo, constata-se que a ideia não existe em vão, logo, é empregada a mescla para provocar a reflexão, e, estimular no espectador questionamentos. A análise de documentários que apresentam esse conceito revela que o real – uma das características que o documentário carrega – pode ser, na verdade, um recorte baseado na ficção.
O documentário incorpora traços ficcionais que o colocam em xeque. A ficção, com isso, ao se mesclar à realidade, cria características que a deixa verídica, havendo assim, uma possível similaridade entre os dois modos.
Para Mattos, “por trás desse movimento de naturalização da ficção estava, quase sempre, o interesse por uma espécie de ‘voz legítima’ – dicção e posturas que fossem percebidas como emanadas da realidade retratada e chegassem à tela com força de verdade. Nota-se assim, claramente, uma dinâmica de forças que se projetam para seus lados opostos: o documentário caminha no rumo da encenação enquanto a ficção se aproxima do documentário”.