segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

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Tá na trilha!

Vamos curtir a vida!
Nathalia Cavalcante

O filme que marcou os adolescentes da geração 80 marcou também pela trilha sonora. Curtindo a vida adoidado (Ferris Bueller's Day Off) traz em uma das cenas, que diga-se de passagem, top do filme, “Danke Schoen”, interpretada por Wayne Newton e “Twist And Shout”, The Beatles. Ferris Bueller não é um típico estudante da High School. Ele quer mais é curtir a vida. Seu lema: A vida passa depressa, por isso quem não aproveita não acaba vivendo. Agora, a segunda parte da sequência com “Twist And Shout” completa! Salve Ferris!


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Valorizando a Arte!

Cinema, uma paixão

Nathalia Cavalcante
Foto: Arquivo pessoal

A infância de Salvatore di Vita, o Totó de Cinema Paradiso, filme de 1988, do diretor Giuseppe Tornatore, é muito parecida com a infância de Estevão Furtado, atual analista numa multinacional automotiva. Ele, um fã do cinema, assitia aos filmes da sala de projeção do Cine Emacite, em Mafra, onde um parente seu trabalhava. Mesmo assim, não deixava de frequentar na cidade vizinha, em Rio Negro, os Cines Rio Negro e Cine Marajá, onde também costumava ir com os amigos.
“Lawrence da Arábia”, de David Lean, é o filme o qual realmente guarda com mais detalhes. As atuações de Antonhy Quinn, Omar Sharif e Peter O’Toole ficaram marcadas em sua memória, pois eram muito comentados por sua mãe, que também era apaixonada por cinema e música, além de ser uma grande incentivadora. Esta foi uma das razões que o fez um admirador da sétima arte. “Ela comentava a respeito dos atores e das músicas que eram temas dos filmes”, reforça Estevão. “Candelabro Italiano”, de 1962, é um dos filmes que sua mãe lembrava pela música. A produção de Delmer Daves traz a canção Al di là (Além), interpretada pelo próprio compositor Emilio Pericoli. “Casablanca”, “...E o Vento Levou” e “Juventude Transviada”, também estavam na lista.
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Na poltrona!

Ditadura Militar

Texto: Nathalia Cavalcante
Fotos: Adoro Cinema

O longa-metragem de 110 minutos de Cao Hamburguer, O ano em que meus pais saíram de férias, se passa durante a ditadura militar. Conta a história de Mauro, um garoto de 12 anos que é apaixonado por futebol e jogo de botão. Os pais dele são obrigados a deixá-lo com o avô paterno para fugirem devido a esse regime. No entanto, para o menino eles saem de férias, repentinamente. Apesar de o filme ser retratado durante o período de repressão, o enredo é leve e comovente. A copa de 1970 é um dos cenários e a partir disso, mostra os momentos alegres de Mauro que está longe dos pais. O filme de 2006 contou com a atuação de Paulo Autran, a penúltima dele nas telonas.
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Cena clássica

La dolce Vita
Uma das mais belas cenas do cinema mundial. A cena em que Sylvia Rank, personagem de Anita Ekberg, se encanta pela Fontana di Trevi e convida Marcello Rubini, vivido por Marcello Mastroianni a eternizar esta famosa sequência. O longa, de Federico Fellini, foi lançado em 1960.


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Cinema Comentado

Análise de Cabra marcado para morrer

Nathalia Cavalcante

Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho, apresenta uma narrativa não-linear. Isso se deve pelo fato do documentário resgatar, em diversos momentos, passagens anteriores, já gravadas. Além disso, mostra imagens paralelas ao filme como, por exemplo, o último comício liderado por Elizabeth Teixeira, após a morte de seu marido, João Pedro Teixeira. Idealizado, primeiramente, como um longa-metragem incluindo atores não profissionais, mas que contribuiriam por estarem acostumados com aquela realidade, por serem moradores da região, na época. Lembrando que Elizabeth representaria sua própria vida, sendo a única personagem “real”.
O enredo pretendia contar a história do líder da liga camponesa de Galiléia, Pernambuco, João Pedro Teixeira. A liderança de João chegava ao fim em 1962, quando foi assassinado numa emboscada desempenhada por policiais militares e um vaqueiro. Os autores não foram condenados.