quarta-feira, 7 de julho de 2010

0

Exagerado

Para Cazuza o tempo não parou. As músicas do poeta continuam nos emocionando, e fazendo com que possamos pensar a respeito do que acontece a nossa volta.

Viva Cazuza!


Um Trem Para as Estrelas
Cazuza e Gilberto Gil

São 7 horas da manhã
Vejo Cristo da janela
O sol já apagou sua luz
E o povo lá embaixo espera
Nas filas dos pontos de ônibus
Procurando aonde ir
São todos seus cicerones
Correm pra não desistir
Dos seus salários de fome
É a esperança que eles têm
Neste filme como extras
Todos querem se dar bem
Num trem pras estrelas
Depois dos navios negreiros
Outras correntezas
Estranho o teu Cristo, Rio
Que olha tão longe, além
Com os braços sempre abertos

Que olha tão longe, além
Com os braços sempre abertos
Mas sem protejer ninguém
Eu vou forrar as paredes
Do meu quarto de miséria
Com manchetes de jornal
Pra ver que não é nada sério
Eu vou dar o meu desprezo
Pra você que me ensinou
Que a tristeza é uma maneira
Da gente se salvar depois
Num trem pras estrelas
Depois dos navios negreiros
Outras correntezas

terça-feira, 6 de julho de 2010

0

Cenas Clássicas

João Grilo (Matheus Natchergaele) e Chicó (Selton Mello) escapam da morte em O Auto da Compadecida, de 2000, do diretor Guel Arraes.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

0

Tá na Trilha!

A trilha sonora eletrônica de Corra, Lola, Corra foi realizada por Reinhold Heil, Johnny Klimek, Tom Tykwer e pela atriz que dá vida a Lola, Franka Potente. O filme alemão de 1998 apresenta três finais para a frénetica corrida de Lola, em busca de uma solução para salvar seu namorado.

1 comentários

Cinema Comentado

Cinemas Antigos de Curitiba
Texto: Nathalia Cavalcante
Colaboração Cinevídeo 1
Os cinemas antigos de Curitiba já foram palco de estreias de filmes e prestígio. Hoje fazem parte do passado. Curitiba possuía 20 cinemas de rua: Cine Vitória, Cine Ópera e Cine Avenida, entre outros. Estes locais serviam apenas para apreciar os filmes, as produções cinematográficas eram as estrelas. No passado foram protagonistas das tardes e noites de muitas pessoas. Atualmente, infelizmente, atuam como coadjuvantes, pois o seu lugar de destaque e seu espaço que já foi único pertencem, em sua grande maioria, aos Shoppings Centers. Os cinemas de rua já tiveram seus dias de glória, com as campanhas de marketing, traziam os artistas para o lançamento dos filmes na cidade. O glamour do período ficou na memória de Curitiba. Várias salas de cinema tiveram de deixar de existir como o cine Ritz, que pertencia à Fundação Cultural de Curitiba (FCC), localizado à na rua XV de novembro, fechado pelo valor do aluguel da sala; o Cine Plaza, na Praça Osório e o Condor, na Rua Cruz Machado não sobreviveram à falta de incentivo e não suportaram a concorrência.
0

Valorizando a Arte!


Precursores das artes no Paraná – Música


Nathalia Cavalcante
Colaboração Cinevídeo 1


A música paranaense também tem sua história. Desde o século XIX, alguns compositores começaram a mostrar seus talentos e passaram a fazer parte da memória musical paranaense. Dentre eles: Bento de Menezes, Brasílio Itiberê, Augusto Stresser, Benedito Nicolau do Santos, Bento Mossurunga e Alceu Bocchino. O maestro e compositor Bento de Menezes apresentava ao vivo, trechos musicais das peças encenadas. Em 1857, funda a Banda Força Pública, atual Banda da Polícia Militar. O parnanguara Brasílio Itiberê nasceu no dia primeiro de agosto de 1846. Itiberê foi diplomata em Berlim, escolhido por Dom Pedro II. A música o revelou como compositor. Entre suas obras, “A Sertaneja” merece destaque. Augusto Stresser nasceu em Curitiba, em 1871. Destacou-se na fotografia, poesia e escultura. Stresser também foi contador fiscal do Paraná. Em 1905, fez parte da exposição de Alfredo Andersen. O artista participou do Grêmio Musical Carlos Gomes e de inúmeros concertos relacionados às causas sociais.
0

Na poltrona!

Luz, câmera... regravando?
Texto: Nathalia Cavalcante
Fotos: cineplayers (O homem de palha)
adorocinema (O sacrifício)

O filme britânico O homem de palha (The Wicker Man), de 1973, de Robin Hardy relata a saga de um policial a procura de uma garota numa ilha escocesa. A investigação partiu de uma carta anônima, o que deixa o enredo intrigante. O policial, por ser cristão fervoroso, abomina o paganismo daquele local. Lá, rituais incomuns são realizados, uma tormenta para ele. A trilha sonora do longa-metragem de 84 minutos acompanha o desenrolar da trama, sendo mais um elemento para compreendê-la. O roteiro de Anthony Shaffer é envolto a um mistério, que instiga a ser desvendado. Em 2006, Neil LaBute dirigiu o remake intitulado, no Brasil, O sacrífício, com Nicolas Cage no papel do policial. LaBute baseou-se no roteiro de Shaffer, não sendo totalmente fiel ao enredo de 1973. Isso rendeu cinco indicações ao Framboesa de Ouro (Razzie Awards), uma paródia do Oscar. As categorias foram de pior filme, pior ator (Nicolas Cage), pior dupla (Nicolas Cage e seu casaco de urso), pior roteiro e pior remake.
0

Fora da Sala!


La tradición no convencionales

La cultura de los pueblos andinos presentan cosas inusuales, como La Fiesta del Tinku

Nathalia Cavalcante
Fotos: nytimes.com

Las regiones andinas tienen varias curiosidades. Las tradiciones mantenidas en esta localidade merecen mucha atención como, por exemplo, La Fiesta Del Tinku, em Macha, Bolívia. En esta fiesta es posible hacer la misma cosa que se hace en cualquer otra comemoración, peró con una diferencia: las personas pelean en un cierto momento de la fiesta.
Hoy, Macha es conocida como “La Capital del Tinku”, porqué todos los años, en mayo acontece esta fiesta. Lo interesante es que esta tradición andina es muy antigua. Durante más de 600 años se mantiene esta tradición. Los científicos habían descobierto la presencia de crânios com fracturas, que fueran encontrados em otros paises, como en la costa peruana y nel desierto de Atacama, Chile. Desde entonces, “La Capital del Tinku”, rescata la tradición. De acuerdo con esta cultura, la sangre que las personas derraman, es un ofrecimento para la madre tierra, para garantizar que los dioses ayuden con la próxima cosecha. En otra versión, es una ironia a colonización española. Por eso, elles pelean para mostrar que son fuertes y que resistiran a colonizacíon.